Perdidos no
Espaço
Recentemente
a Netflix anunciou o reboot do
seriado antigo, feito na década de 60, da família Robinson.
A história
acontece 30 anos no futuro e a colonização do espaço tornou-se uma realidade. A
família Robinson foi testada e selecionada pra ter uma vida num mundo melhor.
Devido há
alguns problemas os colonos são retirados de sua rota original, precisam forjar
novas alianças e trabalhando juntos pra sobreviverem num ambiente alienígena
hostil (anos-luz distante da Terra).
E teremos representandos os personagens: John Robinson (Toby Stephens), Maureen
Robinson (Molly Parker), Doutora Smith (Parker
Posey), Penny Robinson (Mina Sundwall) e Don West (Ignacio Serricchio).
A nova
versão de Perdidos no Espaço será lançada em 13 de abril.
Então, vou
aproveitar a chance pra retirar um pouco da poeira desta série clássica.
Lost in Space foi produzido pela rede CBS americana e teve como criador e
produtor executivo Irwin Allen (1916-1991).
Não poderia
esquecer que o produtor é reconhecido por seus filmes: Cinco Semanas num Balão,
O Mundo Perdido, A Cidade sob o Mar, O Destino do Poseidon, Inferno na Torre, O
Dramático Reencontro no Poseidon
entre outros.
Além de Perdidos
no Espaço, Irwin Allen também foi responsável por alguns seriados de
sucesso na telinha tipo: Viagem ao Fundo do Mar, Terra de Gigantes, O Túnel do
Tempo e A Família Robinson.
A trama
acontece no “futuro” em 1997, pois a espaçonave Júpiter 2 estava para ser lançada e a família Robinson tinha a
missão de colonizar um planeta em Alfa
Centauri.
Esse projeto
seria a solução pra resolver o grave problema de superpopulação em nosso
planeta.
Os tripulantes
eram: Professor John Robinson (Guy
Williams), sua esposa Maureen Robinson (June Lockhart), e seus filhos, Judy
(Marta Kristen), Penny (Angela Cartwrigth) e Will (Billy Mumi).
Ainda tínhamos,
o Major Don West (Mark Goddard) que era o piloto da nave Jupiter 2, o chato do Dr. Zachary Smith (Jonathan
Harris) eo robô B9 que tinha um bordão inesquecível: “Aviso! Aviso! Perigo! Perigo! Perigo!
Durante o lançamento houve um problema causado pelo Dr. Smith que era um
espião infiltrado. Ele sabotou a missão reprogramando o robô B9 a fim de
destruir os equipamentos da aeronave, mas o problema é que o Doutor mesmo após
todo problema causado Smith tenta alertar a tripulação.
E por causa disso preso e perdido no espaço com o restante da turma, no
entanto a única solução era reencontrar um caminho pra casa.
Confesso que antigamente eu detestava o velho doutor, mas após ter
revisto algumas vezes na Rede Brasil notei seu jeito debochado, esnobe e canastrão
que acabaram despertando minha admiração pelo personagem.
Só pra constar, a primeira temporada do seriado foi feito em preto-e-branco,
porém a segunda já ganhou cores.
Dizem as lendas que haveria uma quarta temporada, mas a CBS resolveu
cancelar a série. Infelizmente o custo de produzi-la era muito alto pros
padrões da época.
Perdidos no Espaço apresentou três temporadas (1965 a 1968), rendendo um
total de 84 episódios.
Como curiosidade o ator Guy
Williams (1924-1989) participou de
outros seriados antigos importantes que foram: o Zorro, da Disney (uma das melhores versões do persongem pra
mim) e Bonanza.
Outro assunto
interessante é que a música de abertura foi feita por John Williams, um
compositor que depois famoso mundialmente. Ele nos brindou com os temas
musicais de: Superman: O Filme, Tubarão, Star Wars, Indiana Jones entre vários
outros.
Antes do
lançamento da série clássica a Gold Key Comics publicava o gibi Space Family
Robinson (1962). Tanto a
revista quanto o seriado tiveram como inspiração o livro A família suíça
Robinson (The Swiss Family Robinson), do escritor Johann
David Wyss, publicado em 1812.
Bom, lembrando
que quase no final da década de 90 tivemos um filme bem fraquinho de Perdidos no Espaço.
Na trama
estamos no ano de 2058 e a Terra sofre com os danos irreversíveis sofridos pela
poluição. A Força Espacial Global (The United Global Space Force) governa nosso
planeta.
O professor
John Robinson (William Hurt) é encarregado liderar uma missão junto com sua
família a bordo da nave Júpiter 2 até o planeta Alpha Prime (que orbita a
estrela Alfa Centauri).
O restante
da tripulação era composta por: Dra. Maureen Robinson (Mimi
Rogers), Dra. Judy Robinson (Heather Graham), Penny Robinson (Lacey Chabert), Will
Robinson (Jack Johnson), Major Don West (Matt LeBlanc) e Dr. Zachary Smith
(Gary Oldman).
Os Robinson
serão a primeira família de colonizadores do planeta e também cabe a eles
construir um hiperportal em órbita dele, para receber as futuras naves.
Só que o
projeto vira alvo de organização terrorista, que matou o piloto original da
aeronave. E ainda contratou Zachary Smith pra sabotá-la, o doutor programa o
robô pra destrui-la, porém também fica preso com todos.
Pra piorar
Júpiter 2 mergulha vertiginosamente na direção do Sol, mas o Professor e o Major
conseguem através da hiperdireção salvar a todos. E por consequência disso se
perdem no espaço.
Sinceramente
o filme consegue trazer um ar de ficção científica “atual” pro enredo da série
clássica.
Os efeitos especiais eram bons, a música ficou excelente, mas há uma
trama de viagem no tempo que ficou bastante confusa pra mim.
O fato é que
que essa versão recebeu um prêmio Framboesa de Ouro na Categoria Pior Remake ou
Sequência (então não preciso comentar mais nada).
A parte
interessante é que alguns atores do seriado original participam desta porcaria:
June Lockhart (Maureen da série), Marta Kristen (Judy), Angela Cartwright
(Penny) e Mark Goddard (Major West).
Dizem as lendas
que o cineasta John Woo tentou produzir um
reboot (entre 2003/2004).
Teria o nome de ‘The Robinsons: Lost in Space’, mas o piloto não agradou e foi
vetado pela emissora naquela época.
Pra fechar,
estou com uma ótima expectativa deste remake da Netflix já que eles tem
acertado na grande maioria de suas produções.
Até o
próximo texto.