quarta-feira, 7 de março de 2018



Perdidos no Espaço

Recentemente a Netflix anunciou o reboot do seriado antigo, feito na década de 60, da família Robinson.

A história acontece 30 anos no futuro e a colonização do espaço tornou-se uma realidade. A família Robinson foi testada e selecionada pra ter uma vida num mundo melhor.

Devido há alguns problemas os colonos são retirados de sua rota original, precisam forjar novas alianças e trabalhando juntos pra sobreviverem num ambiente alienígena hostil (anos-luz distante da Terra).

E teremos representandos os personagens: John Robinson (Toby Stephens), Maureen Robinson (Molly Parker), Doutora Smith (Parker Posey), Penny Robinson (Mina Sundwall) e Don West (Ignacio Serricchio).

A nova versão de Perdidos no Espaço será lançada em 13 de abril.

Então, vou aproveitar a chance pra retirar um pouco da poeira desta série clássica.

Lost in Space foi produzido pela rede CBS americana e teve como criador e produtor executivo Irwin Allen (1916-1991).

Não poderia esquecer que o produtor é reconhecido por seus filmes: Cinco Semanas num Balão, O Mundo Perdido, A Cidade sob o Mar, O Destino do Poseidon, Inferno na Torre, O Dramático Reencontro no Poseidon entre outros.

 Além de Perdidos no Espaço, Irwin Allen também foi responsável por alguns seriados de sucesso na telinha tipo: Viagem ao Fundo do Mar, Terra de Gigantes, O Túnel do Tempo e A Família Robinson.

A trama acontece no “futuro” em 1997, pois a espaçonave Júpiter 2 estava para ser lançada e a família Robinson tinha a missão de colonizar um planeta em Alfa Centauri.

Esse projeto seria a solução pra resolver o grave problema de superpopulação em nosso planeta.

Os tripulantes eram: Professor John Robinson (Guy Williams), sua esposa Maureen Robinson (June Lockhart), e seus filhos, Judy (Marta Kristen), Penny (Angela Cartwrigth) e Will (Billy Mumi).

Ainda tínhamos, o Major Don West (Mark Goddard) que era o piloto da nave Jupiter 2, o chato do Dr. Zachary Smith (Jonathan Harris) eo robô B9 que tinha um bordão inesquecível: “Aviso! Aviso! Perigo! Perigo! Perigo!

Durante o lançamento houve um problema causado pelo Dr. Smith que era um espião infiltrado. Ele sabotou a missão reprogramando o robô B9 a fim de destruir os equipamentos da aeronave, mas o problema é que o Doutor mesmo após todo problema causado Smith tenta alertar a tripulação.

E por causa disso preso e perdido no espaço com o restante da turma, no entanto a única solução era reencontrar um caminho pra casa.

Confesso que antigamente eu detestava o velho doutor, mas após ter revisto algumas vezes na Rede Brasil notei seu jeito debochado, esnobe e canastrão que acabaram despertando minha admiração pelo personagem.

Só pra constar, a primeira temporada do seriado foi feito em preto-e-branco, porém a segunda já ganhou cores.

Dizem as lendas que haveria uma quarta temporada, mas a CBS resolveu cancelar a série. Infelizmente o custo de produzi-la era muito alto pros padrões da época.

Perdidos no Espaço apresentou três temporadas (1965 a 1968), rendendo um total de 84 episódios.
Como curiosidade o ator Guy Williams (1924-1989)  participou de outros seriados antigos importantes que foram: o Zorro, da Disney (uma das melhores versões do persongem pra mim) e Bonanza.

Outro assunto interessante é que a música de abertura foi feita por John Williams, um compositor que depois famoso mundialmente. Ele nos brindou com os temas musicais de: Superman: O Filme, Tubarão, Star Wars, Indiana Jones entre vários outros.

Antes do lançamento da série clássica a Gold Key Comics publicava o gibi Space Family Robinson (1962). Tanto  a revista quanto o seriado tiveram como inspiração o livro A família suíça Robinson (The Swiss Family Robinson), do escritor Johann David Wyss, publicado em 1812.

Bom, lembrando que quase no final da década de 90 tivemos um filme bem fraquinho de Perdidos no Espaço.
Na trama estamos no ano de 2058 e a Terra sofre com os danos irreversíveis sofridos pela poluição. A Força Espacial Global (The United Global Space Force) governa nosso planeta.

O professor John Robinson (William Hurt) é encarregado liderar uma missão junto com sua família a bordo da nave Júpiter 2 até o planeta Alpha Prime (que orbita a estrela Alfa Centauri).

O restante da tripulação era composta por: Dra. Maureen Robinson (Mimi Rogers), Dra. Judy Robinson (Heather Graham), Penny Robinson (Lacey Chabert), Will Robinson (Jack Johnson), Major Don West (Matt LeBlanc) e Dr. Zachary Smith (Gary Oldman).

Os Robinson serão a primeira família de colonizadores do planeta e também cabe a eles construir um hiperportal em órbita dele, para receber as futuras naves.

Só que o projeto vira alvo de organização terrorista, que matou o piloto original da aeronave. E ainda contratou Zachary Smith pra sabotá-la, o doutor programa o robô pra destrui-la, porém também fica preso com todos.

Pra piorar Júpiter 2 mergulha vertiginosamente na direção do Sol, mas o Professor e o Major conseguem através da hiperdireção salvar a todos. E por consequência disso se perdem no espaço.
Sinceramente o filme consegue trazer um ar de ficção científica “atual” pro enredo da série clássica. 

Os efeitos especiais eram bons, a música ficou excelente, mas há uma trama de viagem no tempo que ficou bastante confusa pra mim.

O fato é que que essa versão recebeu um prêmio Framboesa de Ouro na Categoria Pior Remake ou Sequência (então não preciso comentar mais nada).

A parte interessante é que alguns atores do seriado original participam desta porcaria: June Lockhart (Maureen da série), Marta Kristen (Judy), Angela Cartwright (Penny) e Mark Goddard (Major West).
Dizem as lendas que o cineasta John Woo tentou produzir um reboot (entre 2003/2004). 

Teria o nome de ‘The Robinsons: Lost in Space’, mas o piloto não agradou e foi vetado pela emissora naquela época.

Pra fechar, estou com uma ótima expectativa deste remake da Netflix já que eles tem acertado na grande maioria de suas produções.

Até o próximo texto.