Atenção se você ainda não viu essa animação é melhor não ler esse post
devido ao spoiler. No entanto se isso de forma alguma te atrapalha basta apenas
conferir o texto abaixo.
Como curiosidade, esse negócio de Aranha verso já não é nenhuma novidade e se
estiver afim de se aprofundar no assunto basta conferir esse artigo aqui.
Spider-Man:
Into the Spider-Verse é
uma animação produzido pela Columbia Pictures e Sony Pictures
Animation em associação com a Marvel Entertainment.
Na trama, Miles Morales é um rapaz
meio-porto-riquenho e meio-afro-americano que mora no Brooklyn.
Ele é fã do
Homem-Aranha, no entanto seu pai desaprova as atitudes do herói.
Seus problemas
começam quando entra na puberdade e precisa se adaptar a um novo colégio de
elite para atender as expectativas de seus pais (a enfermeira Rio Morales e o
policial Jefferson Davis).
Miles não
queria ir pro colégio novo e tenta fugir de tudo com a ajuda de seu tio, Aaron
que demonstra ter a mesma paixão por graffiti.
Inusitadamente,
Morales entra no meio de um combate entre o Homem-Aranha e o Duende Verde.
Depois fica
sabendo que o Rei do Crime planeja utilizar um acelerador de partículas para
acessar universos paralelos a fim de procurar sua esposa e filho que haviam
morrido num acidente de carro.
A situação
só complica quando surgem alguns Homens-Aranha de diferentes lugares do
Multiverso.
Peter Parker
da Terra-616 (universo tradicional da
editora), Homem-Aranha Noir (um
detetive da década de 1930), Spider-Gwen
(Gwen Stacy da Terra-65), Porco-Aranha
(um desenho animado) e Peni Parker
(uma adolescente japonesa do futuro que usa um traje biomecânico).
O que chama
atenção nesta animação é o foco, pois sabemos que se trata da história do nosso
querido Cabeça de Teia.
No entanto
Parker é deixado de lado para dar enfase a Miles Morales, um personagem que
surgiu no Universo Ultimate da Marvel Comics. Mais devido ao seu sucesso com os
fãs entrou merecidamente para o tradicional.
O grande
acerto dessa versão é mostrar uma animação que traz diversas referências a
mitologia do Homem-Aranha (seja dos desenhos antigos ou até dos filmes live
action).
Confesso que
isso acabou despertando minha atenção profundamente sendo que há diversas
informações sobre isso principalmente no início dela.
Seu grande
trunfo é demonstrar a jornada em herói com a ascensão de Miles Morales para se
tornar o Homem-Aranha de seu universo.
Homem-Aranha
no Aranhaverso é muito divertido, pois nos conecta a uma revista em quadrinhos.
Temos quadros de pensamentos, a coloração e os sons no estilo de onomatopeia.
É importante
notar que o design de cada um dos personagens nos remete a diferentes tipos de
animação.
Eu adorei a
homenagem para Stan Lee que ficou
fantástica, pois o Excelsior merece todo crédito ao ajudar a estabelecer esse universo
que tanto gostamos.
Outro aspecto
importantíssimo que ficou marcante pra mim foram os vilões havendo um destaque
maior para o Rei do Crime e a maquiavélica da Doutora Octopus (Liv Octavius).
Não poderia
esquecer que o ritmo de ação é alucinante (confesso que fiquei de queixo caído),
alternando com momentos engraçadíssimos (e outros dramáticos também) e a
maioria dos personagens conseguem aparecer na tela.
Essa animação
é uma ótima pedida pra nós fãs antigos do Amigão da Vizinhança e para os mais
recentes que vão se divertir bastante ao vê-lo.
Só pra
constar, na cena pós-credito temos a apresentação do Homem-Aranha 2099.
Algo que
deixa margem para uma continuação e eu espero já ansioso que tenha.
Até o próximo
texto.