domingo, 13 de janeiro de 2019

Homem-Aranha no Aranhaverso




Atenção se você ainda não viu essa animação é melhor não ler esse post devido ao spoiler. No entanto se isso de forma alguma te atrapalha basta apenas conferir o texto abaixo.

Como curiosidade, esse negócio de Aranha verso já não é nenhuma novidade e se estiver afim de se aprofundar no assunto basta conferir esse artigo aqui.

Spider-Man: Into the Spider-Verse é uma animação produzido pela Columbia Pictures e Sony Pictures Animation em associação com a Marvel Entertainment.

Na trama, Miles Morales é um rapaz meio-porto-riquenho e meio-afro-americano que mora no Brooklyn.

Ele é fã do Homem-Aranha, no entanto seu pai desaprova as atitudes do herói.

Seus problemas começam quando entra na puberdade e precisa se adaptar a um novo colégio de elite para atender as expectativas de seus pais (a enfermeira Rio Morales e o policial Jefferson Davis).

Miles não queria ir pro colégio novo e tenta fugir de tudo com a ajuda de seu tio, Aaron que demonstra ter a mesma paixão por graffiti.

Inusitadamente, Morales entra no meio de um combate entre o Homem-Aranha e o Duende Verde.

Depois fica sabendo que o Rei do Crime planeja utilizar um acelerador de partículas para acessar universos paralelos a fim de procurar sua esposa e filho que haviam morrido num acidente de carro.

A situação só complica quando surgem alguns Homens-Aranha de diferentes lugares do Multiverso.

Peter Parker da Terra-616 (universo tradicional da editora), Homem-Aranha Noir (um detetive da década de 1930), Spider-Gwen (Gwen Stacy da Terra-65), Porco-Aranha (um desenho animado) e Peni Parker (uma adolescente japonesa do futuro que usa um traje biomecânico).

O que chama atenção nesta animação é o foco, pois sabemos que se trata da história do nosso querido Cabeça de Teia.

No entanto Parker é deixado de lado para dar enfase a Miles Morales, um personagem que surgiu no Universo Ultimate da Marvel Comics. Mais devido ao seu sucesso com os fãs entrou merecidamente para o tradicional.

O grande acerto dessa versão é mostrar uma animação que traz diversas referências a mitologia do Homem-Aranha (seja dos desenhos antigos ou até dos filmes live action).

Confesso que isso acabou despertando minha atenção profundamente sendo que há diversas informações sobre isso principalmente no início dela.

Seu grande trunfo é demonstrar a jornada em herói com a ascensão de Miles Morales para se tornar o Homem-Aranha de seu universo.

Homem-Aranha no Aranhaverso é muito divertido, pois nos conecta a uma revista em quadrinhos. Temos quadros de pensamentos, a coloração e os sons no estilo de onomatopeia.

É importante notar que o design de cada um dos personagens nos remete a diferentes tipos de animação.

Eu adorei a homenagem para Stan Lee que ficou fantástica, pois o Excelsior merece todo crédito ao ajudar a estabelecer esse universo que tanto gostamos.

Outro aspecto importantíssimo que ficou marcante pra mim foram os vilões havendo um destaque maior para o Rei do Crime e a maquiavélica da Doutora Octopus (Liv Octavius).

Não poderia esquecer que o ritmo de ação é alucinante (confesso que fiquei de queixo caído), alternando com momentos engraçadíssimos (e outros dramáticos também) e a maioria dos personagens conseguem aparecer na tela.

Essa animação é uma ótima pedida pra nós fãs antigos do Amigão da Vizinhança e para os mais recentes que vão se divertir bastante ao vê-lo.

Só pra constar, na cena pós-credito temos a apresentação do Homem-Aranha 2099.

Algo que deixa margem para uma continuação e eu espero já ansioso que tenha.

Até o próximo texto.