É uma edição
fantástica e mesmo que eu não ache mais graça nesta história de vampiro, pois
pra mim o filão ficou saturado com a franquia da saga Crepúsculo.
Quando
comecei a ler não consegui mais parar (fiquei devorando página por página
prazerosamente).
Por falar em
vampiro filme pra mim é Drácula de
Bram Stocker,
dirigido por Francis Ford Coppola, em 1992. O filme é adaptação do
livro do escritor Bram Stocker e sinceramente é muito assustador ver o vampiro
em cena.
Há todo um
clima de ambientação demonstrando um tom gótico misturado ao estilo sombrio da
trilha sonora e a atuação de Gary Oldman está impecável capaz
de amedontrar qualquer um.
Outra que
merece destaque é Mina Harker,
interpretada por Winona Ryder que
consegue mostrar medo e deslumbramento ao mesmo tempo por aquela figura
assustadora (isto sim é sinistro).
Só pra
constar, o vilão desta aventura Crúcifer fez uma curta aparição no seriado The
Flash, pois Breacher (Danny Trejo)
pai da Cigana (Jessica Camacho) é seu arqui-inimigo.
Bom, tenho
que dar o braço a torcer por causa da reunião desta dupla fantástica John Byrne e Chris Claremont que nos anos 80 transformaram os X-Men num fenômeno de sucesso mundial.
A Saga da
Fênix (que fizeram uma péssima adaptação em X-Men 3) e Dias de Um Futuro
Esquecido ainda são duas das minhas HQs preferidas no mundo dos gibis (sem
esquecer ainda que temos outra lenda nesta edição o artista Jerry Ordway).
A aventura
envolve o vampiro Crúcifer que há
séculos atrás havia enfrentado a Rainha
Hipólita fato que custou a vida de várias amazonas, mas elas conseguiram
trancafia-lo no Tártaro.
Crúcifer
habitou o décimo círculo do título e isto acabou me lembrando do livro A Divina
Comédia,
de Dante Aleghieri. No qual o poeta Virgílio desce ao Tártaro para recuperar a alma de sua amada.
Voltando, a
intenção de Crúcifer é usar as crianças de Metrópolis
para servirem de comida para seus mestres, mas não é qualquer tipo de criança
(ele procura aquelas que possua algum tipo de superpoder).
Devido a
este sumiço misterioso e repentino a LJA começa a investigar o sumiço destas
crianças e neste processo de procura o Superman também some sem deixar pista
alguma (o Azulão é vulnerável a magia e virou escravo de Crúcifer).
O roteiro me
deixou intrigado, porque avança e retrocede no tempo de uma forma não linear
para nos conectar com seus acontecimentos.
Gostei da
inclusão da Patrulha do Destino, pois é uma equipe que a editora
deixa jogada no limbo por tempo demais. Aqui temos uma nova formação, mas a
melhor parte é que ainda continuaram com com Cliff Steele e a Mulher
Elástica que são os meus preferidos.
A Patrulha
do Destino fez uma participação no desenho dos Jovens Titãs como
a primeira equipe em que Mutano atuou, a equipe original também esteve no
desenho do Batman: Os Bravos e Destemidos
e há algum tempo atrás foi retirada do limbo novamente na ótima história UDC:
Legados.
Geralmente
eles são mostrados como heróis trágicos e desajustados socialmente que perderam
tudo que havia de importante em sua vida precisando recomeçar a duras penas
(quando a editora quer consegue fazer algo de relevante sobre eles).
Voltando, O
Décimo Círculo é uma aventura sinistra que somente o esforço em conjunto da
Liga com a nova Patrulha do Destino conseguirá impedir o mundo de ser tomado
pelas trevas. É uma história num estilo mais antigo que mantém o heroísmo e
sacrifício dos personagens pelo bem maior, mas é isso que vale a pena ler.
Além da
reunião histórica das lendas Chris Claremont, John Byrne e Jerry Ordway. A
última cena desta aventura ficou engraçadíssima pelo simples fato de mostrar o
Batman fazendo piada. E a cara do restante da Liga olhando abobalhados pro
morcegão (é uma cena histórica e isto não tem preço).
Bom, só pra
fechar a única coisa que ficou realmente muito estranha nesta HQ foi o aspecto
da arte. Se temos o crédito de ilustrador para John Byrne, porque o
estilo de Jerry Ordway se sobressaiu durante toda a narrativa?
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