No final dos
anos 90, Keanu Reeves alçou um
patamar em sua carreira altíssimo por causa da triologia de Neo em Matrix.
A franquia é
aclamada mundialmente pelos fãs, pois mistura de forma primorosa ação, ficção
científica, cristianismo, filosofia entre vários outros conceitos.
Na verdade
nem preciso lembrar que Matrix mudou drasticamente a forma como percebemos o
mundo. Lançando a pergunta se vivemos num mundo real ou se sonhamos na Matrix?
Há vários
momentos importantíssimos na trilogia que são de cair o queixo, mas os meus
preferidos são: a luta de do Agente Smith contra o Sr. Anderson (pra mim foi muito
impactante).
A outra é quando Neo
voa sendo algo que lembra muito o Superman e que foi
aproveitado um pouco no filme de 2013.
Matrix também é historicamente lembrado pelo
Bullet-time (ou tempo-bala) que
revolucionou os efeitos visuais quando foi lançado.
Bom, Reeves
também participou do excelente O Advogado do Diabo (The
Devil's Advocate) no qual interpeta Kevin Lomax, o advogado do
título.
Sua, esposa, Mary Ann (Charlize Theron) sofre muito durante a maior
parte da película.
Além da filmografia fantástica, roteiro brilhante e atuações
convincentes. Quero destacar que Al Pacino realmente convence num atuação
impecável de tão manipuladora.
Bom, Keanu tem outros filmes que valem a pena assistir tipo: Bill e
Ted, Johnny Mnemonic, Drácula de Bram Stoker, Caçadores de Emoção e A Casa do
Lago.
Confesso que detestei 47 Ronins e O Homem do Tai Chi, porque nem de
longe sua atuação relembra seus melhores filmes.
Agora chega de enrolação e vamos ao que interessa.
Joh Wick:
De Volta ao Jogo foi lançado em 2014 e na história seu protagonista é um
lendário ex-assassino que deixou essa vida de lado. Após encontrar uma mulher
que realmente valia a pena.
Como nem tudo são flores, infelizmente Wick havia perdido Helen, sua
esposa que estava com uma doença terminal.
Só que ela pensando na perda do marido havia deixado um cãozinho pra
ajudá-lo no luto.
John passou a gostar do animal e sempre dirigia um lindo Mustang, mas
uma gangue gostou do carro e como não decidiu vendê-lo decidiram rouba-lo.
Além de roubar seu carro ainda mataram seu animal de estimação e isso
serviu como estopim pra que John Wick retornasse buscando vingança.
Nem preciso comentar que a trilha sonora ficou ótima, mas também há
muitos tiros e pancadaria com cenas brutais.
O primeiro foi bem aceito, teve ótimas críticas e agora é a vez de John Wick 2: Um Novo Dia para Matar.
No filme anterior, Iosef Tarasov fez a
besteira de roubar o Mustang de Wick e sofreu as consequências de brincar com o
bicho-papão.
Neste longa John vai atrás do carro e acaba
encontrando-o com Abram Tarasov (tio de Iosef). Logo de início já presenciamos
muita adrenalina e ação do melhor estilo.
Após colocar seu possante pra reparos, Wick
recebe a visita de Santino D'Antonio, um importante mafioso italiano que no
passado lhe concedeu uma “Promissória”.
Foi por causa deste acordo feito num tipo de
pacto de sangue que Wick recebeu permissão pra deixar sua antiga vida pra trás
e casar com Helen. O italiano exige os serviços de Wick que prontamente o
renega dizendo estar aposentado.
Como retaliação D'Antonio explode a casa de
seu antigo protegido e Wick não tendo como se virar aceita a missão.
A parte boa é que vemos um filme de ação que não se leva lá muito a sério, principalmente por causa do policial que pergunta: “Você está trabalhando de novo John?”
Se um policial não se mete a besta com ele quem é maluco pra fazer tal asneira?
Só que nem tudo é tão fácil assim, pois aqui
parece que temos um tipo de prequel explicando um pouco melhor como funciona
essa “irmandade de assassinos” da qual John Wick pertence.
Winston (Ian McShane), é o proprietário do
Continental Hotel, em Nova York. Ele age como conselheiro do protagonista.
Podemos notar que ao redor do mundo há um
hotel no qual os assassinos se hospedam pra descansar e também conseguir tudo
que lhe for necessário em sua missão.
Confesso que é impossível não gostar de John
Wick, pois é um anti-herói que se ferra durante todo momento que age. Um detalhe
importante pra prestar atenção está na coreografia das lutas que ficaram ainda
melhores do que no filme anterior.
Afirmo que Wick é um assassino perfeito e aqui
ficamos sabendo, porque o tratam como bicho-pão. Algo que nos conecta ao bordão
do Wolverine: “Eu sou o melhor no que eu faço”.
Espero que tenham gostado.
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