segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Rapidinhas: O último Capítulo (I Am the Pretty Thing That Lives in the House).

A atriz Ruth Wilson( Lily ) carrega o filme nas costas. No entanto não é o suficiente para atrair um publico mais acostumado com os sustos do que com a poética gótica do filme.

Trilha sonora, fotografia e diálogo compõem uma narrativa poética. Podemos estar presenciando uma nova forma de se fazer filmes de terror/suspense que infelizmente não teve sua continuidade em filmes como O Sexto sentido e Os outros. A minha unica ressalva é a falta de aprofundamento do tema. Mas acho que se justifica a proposta do longa. É de fato um filme para poucos.

Data de lançamento: 28 de outubro de 2016 (EUA)

Duração: 87 minutos

Direção: Oz Perkins

Roteiro: Oz Perkins

Música composta por: Elvis Perkins

Cinematografia: Julie Kirkwood

Elenco:

Bob Balaban: Mr. Waxcap

Paula Prentiss: Iris Blum

Ruth Wilson: Lily

Lucy Boynton: Polly

Brad Milne Groom
Erin Boyes Young Iris

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Liga da Justiça



Finalmente a Warner Bros. conseguiu entregar um filme que nós fãs queríamos ver.

Confesso que eu estava muito apreensivo devido ao longa ter duas mentes criativas completamente diferentes no modo de agir (fato que poderia fazê-lo naufragar causando um problema enorme).

Meus temores foram dissipados, pois o envolvimento dos diretores Zack Snyder e Josh Whedon foi nos entregar um filme pra nós fãs dos personagens. Ambos possuem diferentes visões em seu trabalho, porém funcionaram muito bem na telona.

A parte interessante é que Liga da Justiça está conectado ao Homem de Aço (2013) e também ao Batman vs Superman (2016), mas mesmo assim ainda consegue desenvolver sua própria narrativa.

Na trama, desde que o Superman (Henry Cavill) morreu as pessoas perderam a esperança.

A criminalidade estava aumentando muito e só pra piorar um inimigo do passado estava retornando.

Quando o Lobo da Estepe tentou invadir a Terra pela primeira vez houve uma aliança entre Amazonas, Atlantes, Deuses Olímpicos, Tropa dos Lanternas Verdes e os homens (algo que me lembrou até O Senhor dos Anéis). Foi somente devido a essa união que conseguiram detê-lo.

Como espólio de guerra três caixas-maternas ficaram divididas em diferentes lugares, pois se fossem reunidas resultaria na destruição de nosso planeta.

Acho que a maioria já sabe que as caixas são computadores vivos e estão conectadas ao Quarto Mundo. Lar dos Novos Deuses e de Apokolips (respectivamente Pai Celestial e do tirano Darkseid).

Continuando, os séculos passaram e o vilão retornou pra conquistar aquilo que fora negado.

Após a morte do Azulão, Bruce (Ben Affleck) se sentia culpado e acabou descobrindo que uma invasão estava prestes a começar.

Pedindo ajuda pra Diana (Gal Gadot) resolveu convocar uma equipe de meta-humanos e recrutaram Barry (Ezra Miller), Arthur (Jason Momoa) e Vic (Ray Fisher).

O grande lance a ser notado é como esses heróis que sempre estiveram sozinhos vão ter que interagir formando uma equipe.

A Mulher-Maravilha é uma guerreira, Batman um estrategista, Flash iniciando sua carreira heroica, Aquaman, um combatente feroz e Ciborgue, um herói tecnológico.

Há espaço na tela pra irem apresentando todos os personagens, tanto suas vidas, quanto suas motivações e problemas pessoais (fazendo-nos conhecer cada um deles). 

Mais eu adorei o Flash que ficou muito engraçado e o Aquaman, porque ambos se destacam e acabam roubando a cena em alguns momentos.

Como um verdadeiro fã de gibis afirmo que Liga da Justiça é um filme engraçado, divertidíssimo, possui efeitos especias impactantes, ótimas cenas de ação e uma trilha sonora magnífica.

Quero afirmar pra vocês para não darem atenção pra todas as críticas ruins vistas na web, pois o filme é simplesmente sensacional.

Sai da sala de cinema aliviado por ter visto meus heróis preferidos sendo apresentados da forma como realmente são (heróis agindo pra salvar o mundo).

Até o próximo texto.



quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Filme da Liga



A Liga da Justiça é um dos grupos de super-heróis mais famosos dos gibis.

A Liga da Justiça da América inicialmente reuniu os heróis mais clássicos dos gibis: Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Aquaman, Lanterna Verde e Ajax.

A equipe foi criada durante os anos 60 pelo lendário Gardner Fox, mas a parte interessante é que foi inspirada pra reaproveitar a Sociedade da Justiça da América.

 Uma equipe que surgiu na convencionada Era de Ouro nos anos 40. Apesar da SJA não ter um espaço tão significativo atualmente quanto a sua importância. Posso afirmar que se não fosse por ela não existiria Liga da Justiça.

Bom, ao longo das décadas tivemos diversas histórias marcantes da Liga e uma das minha preferidas é Torre de Babel, na qual Batman arranja diversas formas pra deter seus “amigos” superpoderosos.

Fato que teve consequências tenebrosas pra Liga graças a Ra's Al Ghul, que roubou esses planos usando-os pra derrotar a equipe meticulosamente.

Na animação, quem se aproveita desta situação é Vandal Savage, um perigoso imortal que desejava destruir a Liga.

Sem sombra de dúvidas é uma das melhores animações feita com a equipe.

Não poderia esquecer de Liga da Justiça: Terra 2, uma história na qual a LJA enfrenta o Sindicato do Crime da América, uma equipe formada por vilões malignos dos heróis oriundos de uma Terra Paralela.



Outra história que gosto e merece destaque é Liga da Justiça: Guerra vindo na esteira do reboot que aconteceu em 2011.

Naquele momento a equipe recem formada teria que se unir a contra-gosto pra deter Darkseid, pra que não invadisse nosso planeta.

 Tanto o gibi, quanto a animação estão impecáveis seja pelo desenvolvimento do enredo, ação e pelos personagens.

Nos desenhos o clássico Super Amigos da Hanna-Barbera, marcou uma geração enorme de crianças que havia assistido suas aventuras entre os anos 70 e 80.

Apesar de todos os seus defeitos e problemas foi uma das primeira representações mostradas da Liga de forma eficiente. Já que a versão anterior da Filmation (feita nos anos 60 era bem fraquinha).

Super Amigos teve tanta importância que no crossover dos seriados Flash, Supergirl, Arrow e Legends of Tomorrow fizeram homenagem pra Sala de Justiça (eu surtei de alegria quando vi a cena).

Na década de 2000, foi a vez de Bruce Timm nos brindar com Liga da Justiça e Liga da Justiça Sem Limites.

Claro que vale a pena lembrar que anteriormente Bruce havia comandado as versões animadas anteriores de Batman, Super-Homem e Batman do Futuro, todos na década de 90.

Continuando, naquele momento em diante tivemos a versão definitiva dos super-heróis.

A série animada da Liga foi impactante por causa dos roteiros bem elaborados, apresentou diversas histórias inesquecíveis e principalmente personagens bem construídos (respeitando suas versões dos quadrinhos).

Basta apenas comparar Liga da Justiça Action, a versão mais recente deles com a que foi vista na década de 2000 pra notarmos a enorme diferença entre ambas.

Mesmo que Action não seja tão rui assim, pois é uma nova perspectiva dos personagens pra conquistar um outro público (pra mim é bem fraquinha devido ao formato apresentado anteriormente).

E agora finalmente depois de anos esperando teremos o tão aguardado filme da Liga da Justiça.
Batman vs Superman não foi aquilo que nós fãs esperávamos ver, pois dividiu opiniões algumas a favor e muitas contra.

Esquadrão Suicida também foi uma bomba terrível devido ao Coringa que divergiu bastante daquele psicopata sem noção que fez  sucesso na franquia de Nolan. E pra ser sincero gostei mais da Arlequina que ficou parecida demais com a maluqinha encantadora dos gibis e desenhos.

Então, veio Mulher-Maravilha (Gal Gadot) surpreendendo pela ótima representação de sua origem e destacando sua atitude de guerreira.

Só pra constar, o filme da heroína desbancou a bilheteria do Homem-Aranha, de Sam Raimi feito em 2002.

No entanto, o filme da Liga terá a missão de fazer realmente engrenar o Universo Estendido DC.
É a chance da DC Comics mostrar pros fãs que realmente estão empenhados em mostrá-los como lemos nos gibis.

Houveram  alguns problemas como a saída de Zack Snyder do projeto devido a problemas pessoais. E a entrada de Joss Whedon em seu lugar pra dar continuidade no que será visto.

Isso poderá ser até um ponto a favor do filme, porque Whedon já provou que sabe trabalhar com vários heróis. Lembrem-se que ele foi o diretor do primeiro Vingadores que foi um sucesso absoluto e inegável.

A editora não quer apenas render bilheteria algo óbvio devido a grande popularidade dos heróis.
Mais anseia ter reconhecimento da crítica pra que haja uma direção pra ser seguida em suas futuras produções.

E pra realmente fechar, fiz um comentário sobre os filmes live action produzidos há anos atrás sobre a equipe (confira neste post aqui).

Leio gibis há mais de 30 anos, como fã afirmo que estou aguardando ansioso por muito tempo e ver a equipe reunida é um sonho que finalmente será concretizado.

Espero que tenham gostado.