Meu amigo Anderson escreveu um post explicando seus motivos para afirmar que odeia o Homem de Ferro pelo que aconteceu em Guerra Civil.
No que entendi da análise, Anderson não nutre mais simpatia pela figura do Homem de Ferro. É uma análise boa, contundente, porém, parcial. E isso não é uma desaprovação ao que foi escrito. É uma opinião de quem quer apenas "provocar" uma discussão sadia.
Anderson tem uma visão interessante, mas é uma visão que enxerga o lado ruim de Tony Stark, será que Tony não tem seu lado bom?
Stark é um dos fundadores de Os Vingadores e isso não pode ser menosprezado.
Pesquisando pela rede mundial, descobri que houve uma edição na Guerra Civil chamada de A Confissão.
Guerra Civil Especial 4: A Confissão
A edição narra duas histórias. Na 1ª, Tony Stark "conversa" com o cadáver de Steve Rogers. Tony confessa perante o
corpo de seu falecido amigo tudo o que fez e o que sentiu durante os
duros dias de Guerra Civil.
Na 2ª, Capitão América chega algemado ao convés do porta-aviões da s.h.i.e.l.d, e causa mal-estar entre os soldados, que ainda o veneram como lenda viva. Em uma cela provisória, ainda em seu uniforme, Steve conversa com um acuado soldado quatro vezes mais jovem que ele. Demonstrando a diferença de idade, Rogers fala de julgamento por traição e até de enforcamento, sentindo-se culpado mesmo crendo ter feito a coisa correta. Quando ficaríamos sabendo o que o soldado acha do novo diretor, Stark chega ao local. Tem-se o início de um diálogo intenso e contundente entre os dois heróis.
Para mim, numa guerra não existem heróis e vilões, apenas "forças antagônicas", ou seja, numa guerra sempre existirá um outro lado. Um lado que também acredita no que fala e defende. Talvez um dos dois lados possa estar influenciado por alguém ou por algo ou não conhecer profundamente o que defende. Vide Peter Parker que passou boa parte da Guerra Civil ao lado de Stark, no entanto, parecia não estar certo do que realmente estava defendendo. Lendo A Confissão nos perguntaremos: quem regula a nossa moral? Quem determina ou diz o que é certo e o que é errado? Numa guerra, quem é herói e quem é vilão?
Na 2ª, Capitão América chega algemado ao convés do porta-aviões da s.h.i.e.l.d, e causa mal-estar entre os soldados, que ainda o veneram como lenda viva. Em uma cela provisória, ainda em seu uniforme, Steve conversa com um acuado soldado quatro vezes mais jovem que ele. Demonstrando a diferença de idade, Rogers fala de julgamento por traição e até de enforcamento, sentindo-se culpado mesmo crendo ter feito a coisa correta. Quando ficaríamos sabendo o que o soldado acha do novo diretor, Stark chega ao local. Tem-se o início de um diálogo intenso e contundente entre os dois heróis.
Para mim, numa guerra não existem heróis e vilões, apenas "forças antagônicas", ou seja, numa guerra sempre existirá um outro lado. Um lado que também acredita no que fala e defende. Talvez um dos dois lados possa estar influenciado por alguém ou por algo ou não conhecer profundamente o que defende. Vide Peter Parker que passou boa parte da Guerra Civil ao lado de Stark, no entanto, parecia não estar certo do que realmente estava defendendo. Lendo A Confissão nos perguntaremos: quem regula a nossa moral? Quem determina ou diz o que é certo e o que é errado? Numa guerra, quem é herói e quem é vilão?
Nessa edição podemos entender ou obter uma
melhor compreensão do papel de Stark na guerra.
Para finalizar, na edição Tony confessa que não estava
disposto a sacrificar uma única coisa. Mas acabou acontecendo mesmo
assim. Stark diz a Steve que não admitiria aquilo a ninguém além do velho amigo. E
sobre o cadáver do Capitão América, o Homem de Ferro admite: "Não valeu a pena".
Seria Tony Stark motivo de tanto de ódio?
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