sábado, 25 de agosto de 2018

Tom e Jerry: Aventura com Jonny Quest



É uma desenho que o próprio título já se auto explica. Tom and Jerry: Spy Quest é uma animação crossover que une personagens da antiga Hanna-Barbera.

Na trama, a dupla de gato e rato mais famosa dos desenhos animados se tornam animais de estimação do laboratório do Doutor Quest.

O problema acontece quando o maléfico Doutor Zin, arqui-inimigo do pai de Jonny sequestra Benton e Race por causa do importante dispositivo Esfera Q.

Então, Jonny, Hadji, Tom e Jerry se empenham em salva-los. Confesso que não é uma história sensacional, mas sim inusitada juntando personagens que na verdade não tem nada haver.

No entanto, não há como negar que o desenho é muito divertido, justamente pela presença de Tom e Jerry com suas brigas e perseguições.

Quero destacar que quem rouba a cena é Jezebel Jade, uma antiga namorada de Bannon que numa participação rápida demonstra ser uma mulher extremamente sensual, corajosa e decidida.

Sua música é um dos melhores momentos desta animação e a parte interessante é que Jade está acompanhada pelo cãozinho Droopy (outro personagem das antigas).

Só pra constar, os capangas do Doutor Zin além de burros são muito engraçados.

Outro ponto alto são os dubladores que ficaram ótimos. Por exemplo Isaac Bardavid que interpreta o Dr. Zin. No passado emprestou sua voz pro vilão Esqueleto do He-Man, na década de 80.

Lembrei do Maurício Berger que dubla o Doutor Quest fez a voz do John Stewart no desenho da Liga da Justiça.

Sylvia Salustti que dubla Jezebel emprestou sua voz pra Adora/She-Ra, Lois Lane em Smallville, Vampira em X-Men: A Série Animada entre tantas outras personagens.

Me desculpem os outros profissionais, porém lembrei destes que ficaram marcados em minha lembrança.

 Pra fechar, Tom e Jerry: Aventura com Jonny Quest é uma animação que consegue nos entreter com diversas cenas de ação, misturadas num clima que junta ficção científica com espionagem.

Pra quem como eu cresceu assistindo aos desenhos da Hanna-Barbera vale apena sentar pra se deliciar com as confusões vistas em sua apresentação.

Fim por enquanto.




sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A Morte do Superman



Eu tinha escrito um texto comentando tanto a edição dos anos 90, quanto a versão de 2007.

O assunto já havia sido abordado na animação anterior que ficou muito boa, mas havia alguns pontos diferentes do gibi (e também foi abordado novamente no filme BVS).

Desde que fiquei sabendo desta nova adaptação a minha principal pergunta foi porquê faze-la?

Sem sombra de dúvidas é uma história importantíssima na mitologia do Azulão, mas sinceramente não deveria ser refeita.

A grande diferença é que essa versão está conectada ao atual universo animado da editora e nada mais do que isso.

Obviamente houve diversos momentos que nos lembram A Morte do Superman dos anos 90.

É claro que o final deixa margem pra uma continuação mais creio que só deverá ser produzida devido ao sucesso com o público.

Outras coisa que notei foi a presença do Star Labs que ficou popular graças ao seriado do The Fash e pros nostálgicos de plantão tipo esse humilde comentarista. Foi mostrada um pouco modificada a Sala de Justiça (que surgiu no antigo desenho Super Amigos).

Porém a mudança mais significativa aconteceu com a etnia de Cat Grant que era caucasiana e tornou-se afro-americana. Ela funciona como amiga e conselheira amorosa de Lois. Pra ser sincero adorei essa versão da personagem e gostaria que migrasse pros gibis.

Continuando, a parte chata é que para que houvesse uma conexão maior nossa com os acontecimentos há um enfoque na relação Clark/Lois (um chove não molha entediante).

Não vou negar que as cenas de combate entre Kal-El e o Apocalypse ficaram impactantes de tão perfeitas. Apocalypse é uma máquina de destruição brutal e vence facilmente os integrantes da Liga.

A LJA não desempenha grande função dentro da história servindo apenas de escada pra Kal.

Somente, Diana lhe deu um pouco de trabalho numa batalha memorável algo que nos leva diretamente a Máxima na referida edição (e algumas cenas que vimos em BvS).

Confesso que a morte do herói foi comovente demais, no entanto nem deu pra sentirmos pesar.

Já que no final da animação as cenas pós-créditos mostram seu retorno formando sua Fortaleza da Solidão e o surgimento de Aço, Superboy e o Superciborgue.

Esses personagens são apresentados durante a narrativa e depois suponho que cada um a sua maneira irá agir em Metrópolis.

Apesar da editora acertar com suas versões animadas demonstrando uma qualidade que supera seu Universo Estendido. Infelizmente, a duração da aventura é muito curta, pois quando estamos gostando do que está sendo mostrado simplesmente acaba.

Mesmo com tudo sendo explicado e a grande maioria dos fãs antigos conhecendo a Morte do Azulão.

Pra mim seria bem melhor que contassem outra história como “Superman: As Quatro Estações” que merecia ser adaptada.

Só pra piorar, do meu ponto de vista o final acaba estrangando tudo que vimos anteriormente. Então, como eu havia dito antes pra que fazer essa animação?

Gostaria que a próxima fosse melhor, pois essa adaptação sem exageros foi a pior animação de todas que assisti.

Espero que tenham gostado.



sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Venom



Sem sombra de dúvidas, Venom é um dos vilões mais populares nas revistas do Amigão da Vizinhança.

O personagem surgiu como um “uniforme” pro Cabeça de Teia durante a saga Guerras Secretas, em 1984.

Após uma batalha Peter pensou que havia conseguido costurar um uniforme novo. O aspecto importante é que ampliava sua força, mudava de aparência, lançava sua própria teia e se movia com sua força de vontade.

Mais pra piorar deixava o herói mais agressivo. Depois que descobriu que o “uniforme” fazia rondas noturnas enquanto estava dormindo.

Parker decidiu se livrar dele pedindo ajuda pra Reed Richards e acabou descobrindo que o som era seu ponto fraco.
Depois, o simbionte caiu sobre Eddie Brock, um jornalista que havia divulgado uma notícia falsa sobre o Devorador de Pecados no Clarim Diário e foi mandado embora.

O problema é que o Homem-Aranha havia derrotado o verdadeiro vilão demonstrando que a notícia de Brock era falsa. Eddie culpava o Cabeça de Teia por sua ruína e a união com o simbionte havia sido perfeita por causa disso.

Ambos tornaram-se, Venom cujo o maior objetivo era matar o Homem-Aranha.

Essa história foi mostrada na edição Homem-Aranha #105, da Editora Abril, em 1992.

Venom possui poderes semelhantes aos do Aracnídeo tipo: força, resistência, agilidade e reflexos fora do comum. Fora isso, consegue lançar teias orgânicas, um fator de cura acelerado e possui imunidade ao sentido de aranha de PP (algo que lhe causa diversos problemas).

Em, 1994 tivemos a excelente série animada do Cabeça de Teia que pra mim é uma das melhores versões do personagem em desenho.

Temos a inclusão do simbionte durante a primeira temporada no episódio "A Roupa Alienígena" dividido em três partes.

A grande diferença é que no desenho a origem do personagem foi modificada, pois o traje alienígena é trazido através de um ônibus espacial. Enquanto a versão dos gibis eu comentei quase no início do texto.

Depois em Espetacular Homem-Aranha (2008), vemos uma versão adolescente dos personagens principais Peter Parker, Gwen Stacy e Eddie Brock (eles são amigos).

 Eddie é assistente de laboratório do Doutor Connors. No passado, Brock e Gwen Stacy já foram namorados. Devido há alguns problemas como o sumiço do simbionte, Brock foi demitido após o sumiço do simbionte e depois acaba se tornando Venom.

Em, 2007, no terceiro filme do Homem-Aranha da franquia de Sam Raimi temos a origem do personagem igual a dos gibis. Nesta versão o ator Topher Grace interpretou Eddi Brock.

Ainda nos quadrinhos, o alienígena também teve como hospedeiros: Angelo Fortunado, Mac Gargan e Flash Thompson.

Como curiosidade existem duas mulheres que usaram o codinome She-Venom. A primeira foi Anne Weying que foi esposa de Brock. E Patricia Robertson, uma detetive foi a segunda.

O filme é dirigido por Ruben Fleischer, desenvolvido pela Sony fazendo parte do UCM da editora e será lançado em 4 de outubro deste ano.

Na trama, EddieBrock (Tom Hardy) é um jornalista que está investigando o Dr. Carlton Drake (Riz Ahmed), um cientista que realiza experimentos mortais com cobaias humanas.

Porém, ele acaba entrando em contato com um simbionte alienígena e torna-se Venom, uma criatura incontrolável que não consegue conter.

Lembrando que no filme ainda veremos Michelle Williams, Woody Harrelson, Jenny Slate e Reid Scott.

Devo confessar que o trailer ficou muito bom, mas devemos assistir ao filme todo para poder comentar melhor.

Até o próximo texto.