sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A Morte do Superman



Eu tinha escrito um texto comentando tanto a edição dos anos 90, quanto a versão de 2007.

O assunto já havia sido abordado na animação anterior que ficou muito boa, mas havia alguns pontos diferentes do gibi (e também foi abordado novamente no filme BVS).

Desde que fiquei sabendo desta nova adaptação a minha principal pergunta foi porquê faze-la?

Sem sombra de dúvidas é uma história importantíssima na mitologia do Azulão, mas sinceramente não deveria ser refeita.

A grande diferença é que essa versão está conectada ao atual universo animado da editora e nada mais do que isso.

Obviamente houve diversos momentos que nos lembram A Morte do Superman dos anos 90.

É claro que o final deixa margem pra uma continuação mais creio que só deverá ser produzida devido ao sucesso com o público.

Outras coisa que notei foi a presença do Star Labs que ficou popular graças ao seriado do The Fash e pros nostálgicos de plantão tipo esse humilde comentarista. Foi mostrada um pouco modificada a Sala de Justiça (que surgiu no antigo desenho Super Amigos).

Porém a mudança mais significativa aconteceu com a etnia de Cat Grant que era caucasiana e tornou-se afro-americana. Ela funciona como amiga e conselheira amorosa de Lois. Pra ser sincero adorei essa versão da personagem e gostaria que migrasse pros gibis.

Continuando, a parte chata é que para que houvesse uma conexão maior nossa com os acontecimentos há um enfoque na relação Clark/Lois (um chove não molha entediante).

Não vou negar que as cenas de combate entre Kal-El e o Apocalypse ficaram impactantes de tão perfeitas. Apocalypse é uma máquina de destruição brutal e vence facilmente os integrantes da Liga.

A LJA não desempenha grande função dentro da história servindo apenas de escada pra Kal.

Somente, Diana lhe deu um pouco de trabalho numa batalha memorável algo que nos leva diretamente a Máxima na referida edição (e algumas cenas que vimos em BvS).

Confesso que a morte do herói foi comovente demais, no entanto nem deu pra sentirmos pesar.

Já que no final da animação as cenas pós-créditos mostram seu retorno formando sua Fortaleza da Solidão e o surgimento de Aço, Superboy e o Superciborgue.

Esses personagens são apresentados durante a narrativa e depois suponho que cada um a sua maneira irá agir em Metrópolis.

Apesar da editora acertar com suas versões animadas demonstrando uma qualidade que supera seu Universo Estendido. Infelizmente, a duração da aventura é muito curta, pois quando estamos gostando do que está sendo mostrado simplesmente acaba.

Mesmo com tudo sendo explicado e a grande maioria dos fãs antigos conhecendo a Morte do Azulão.

Pra mim seria bem melhor que contassem outra história como “Superman: As Quatro Estações” que merecia ser adaptada.

Só pra piorar, do meu ponto de vista o final acaba estrangando tudo que vimos anteriormente. Então, como eu havia dito antes pra que fazer essa animação?

Gostaria que a próxima fosse melhor, pois essa adaptação sem exageros foi a pior animação de todas que assisti.

Espero que tenham gostado.



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