sábado, 16 de novembro de 2019

Meus Heróis Preferidos




Hoje é meu aniversário e para comemorar essa data tão importante pra mim.

Vou relembrar e homenagear de uma forma bem sincera os super-heróis que me iniciaram nesse mundo tão fantástico, maravilhoso e que gosto até hoje.

Quando eu era moleque lá no início da década de 80. A Rede Globo veiculava o seriado do Super-Homem com o George Reeves.

Sua atuação é tão imponente passando-nos uma confiabilidade grandiosa que ao longo das décadas a versão dos anos 50 é considerada uma das melhores na mitologia do personagem.

Aliás como fã ainda destaco também a versão de Chris Reeve que pra mim com todas as suas falhas e erros ainda continua imbatível.

Seja pela caracterização e atuação perfeita de Reeve que nos faz realmente acreditar que um homem pode voar, seu roteiro bem escrito que consegue dar destaque para cada uma das características mais fundamentais do herói (destruição de Krypton, viagem para Terra e vida em Metrópolis).

Juntando tudo isso ainda temos a música tema inesquecível composta por John Williams que consegue mostrar uma melodia heroica e inconfundível que nos conecta logo ao filme do Azulão.

Também quero acrescentar que depois da Crise nas Infinitas Terras, John Byrne nos presenteou com o Homem de Aço.

Uma versão que naquele período recontava toda a história do personagem. Como eu estava quase iniciando minha carreira como leitor foi um prato cheio pra mim acompanhar aquela fase do Super.

Juntando isso tudo acabei me tornando fã do Azulão e ao longo dos anos fui lendo e aprendendo sobre várias coisas relacionadas ao kriptoniano.


Outro herói que me iniciou pelas ruas de Gotham City foi o Batman.

Mais precisamente, o batseriado com Adam West e Burt Ward foi responsável por expandir minha imaginação a tal ponto que até sonhei estar dirigindo aquele Batmóvel incrível.

Fico lendo algumas pessoas tacando pedra na versão dos anos 60, mas lembrem-se que foi feito numa outra época.

Graças ao sucesso e popularidade alcançadas pela Dupla Dinâmica o Cruzado de Capa alçou ao status de Batmania num nível mundial. Um recorde muito bom se levarmos em consideração que foi um período no qual a internet nem sonhava em surgir.

Nos gibis, a versão de Frank Miller que mostrava um Bruce Wayne sexagenário que retornava a ativa mais cruel e assustador me ajudaram de vez em minha caminhada pelas histórias do Cavaleiro das Trevas.

Então, em 1989, Tim Burton na direção com Michael Keaton atuando como Batman/BW marcaram definitivamente meu coração de fã.

Pra mim esse é outro momento especial que podemos notar que roteiro, atuação e música tema estão em uníssono tornado-o perfeito (como um dos melhores filmes de quadrinhos da história do cinema).

Nessa época, eu não sabia que iria me tornar fã de gibis, desenhos e filmes. Só ficava sentado no sofá e de frente para telinha acompanhava a maioria das coisas que passavam em vários canais.

Devo afirmar que todo mundo começou assim. Tendo algo marcante como ponta pé inicial para algo que goste muito carregando essa emoção para vida toda.

E na verdade eu nunca imaginei que iria postar textos na web comentando sobre qualquer assunto nerd que me viesse na telha.

Fato que ao longo dos anos escrevi muitos textos para o ALT1, ALT2, ALT3 e ALTZ.

E por enquanto o meu auge estão nos filmes do MCU, principalmente em Vingadores: Guerra Infinita e sua continuação Vingadores: Ultimato.

Uma história que nos conecta aos personagens dos gibis que gradativamente foi crescendo e acrescentando mais situações fazendo os Vingadores tornaram-se um fenômeno culltural muito popular ao redor do mundo.

A aventura de Ultimato foi feita de uma maneira tão soberba, quanto emocionante tendo um desfecho épico tornando essa fase inesquecível na história do cinema para todo sempre.

Espero que tenham gostado.




domingo, 10 de novembro de 2019

Kubo e as Cordas Mágicas



Ficar muito tempo sem escrever é estranho ainda mais pra quem gosta disto como eu.

Escrever necessita de tempo, dedicação, paciência e assunto coisas que atualmente estão me faltando.

Depois que eu parei estava me sentindo um pouco vazio e uma sensação estranha de que faltava algo em minha vida.

Até que de repente uma luz se acendeu e veio no nome de Kubo e as Cordas Mágicas.

Pra ser sincero, hoje em dia não fico mais afoito para acompanhar qualquer coisa que seja. Desde que me interesse muito é óbvio que em algum momento vou assistir.

Confesso que o trailer já havia me conquistado com uma das minhas músicas preferidas que é While my Guitar Gently Weeps dos Beatles.

Lembrando que a animação foi feita no estilo de stop motion que no seu histórico já apresentou clássicos como A Festa do Monstro Maluco, Rodolfo,A Rena do Nariz Vermelho, A Verdadeira História do Papai NoelCoraline, A Noiva Cadáver, James e o Pêssego Gigante entre vários outros.

Na história, Kubo é um menino que vive numa aldeia com sua mãe que não está muito bem da memória.

Ela sempre repete a história do guerreiro samurai Hanzo que usando uma armadura especial lutou contra o terrível Rei Lua.

O problema é que Hanzo morreu nesta batalha, ele era pai do menino que perdeu um olho por causa desta luta.

Ao crescer, Kubo desce para aldeia todos os dias, mas sua mãe lhe impõe a única condição de voltar sempre antes do anoitecer.

 É na aldeia que o menino fica contando aventuras heroicas com seus origamis que ganham vida através de seus poderes fantásticos.

Obviamente, um dia o tempo vai passando e o anoitecer traz problemas inesperados para o garoto.

Mesmo a contra gosto, Kubo irá numa jornada igual aquelas que contava na companhia de uma macaca e um besouro engraçado. Tendo que enfrentar o terrível Rei Lua e também suas duas filhas.

Bom, eu sou suspeito para comentar sobre Kubo e as Cordas Mágicas, porque eu considero o stop motion um estilo de animação bem trabalhoso de ser feito.

A animação é surpreendente, pois demonstra um tema que envolve o sentimento mais importante do mundo que é fazer parte de uma família.

Kubo perdeu o pai, sua mãe não está bem e o menino ainda precisa trabalhar para sustentá-la.

E isso por si só já tem um apelo sentimental muito forte que nos faz gostar do personagem, pois sua força, simplicidade e coragem são de uma veracidade muito grande.

O que me chamou atenção além da história que transita entre o adulto e o infantil.

 Fora o espetáculo visual impressionante ainda temos os cenários que são muito realistas, a jornada de uma criança por um mundo tão fantástico e as cenas impressionantes dos origamis ganhando vida.

 Não vou comentar mais para não comprometer sue entretenimento por essa bela jornada.

Kubo e as Cordas Mágicas me fez lembrar daquele menino despretensioso que sentava no sofá assistindo televisão e mais nada. E essa pra mim é a melhor sensação do mundo.

Fico por aqui.





quinta-feira, 30 de maio de 2019

LJA: O Décimo Círculo




É uma edição fantástica e mesmo que eu não ache mais graça nesta história de vampiro, pois pra mim o filão ficou saturado com a franquia da saga Crepúsculo.

Quando comecei a ler não consegui mais parar (fiquei devorando página por página prazerosamente).

Por falar em vampiro filme pra mim é Drácula de Bram Stocker, dirigido por Francis Ford Coppola, em 1992.  O filme é adaptação do livro do escritor Bram Stocker e sinceramente é muito assustador ver o vampiro em cena.

Há todo um clima de ambientação demonstrando um tom gótico misturado ao estilo sombrio da trilha sonora e a atuação de Gary Oldman está impecável capaz de amedontrar qualquer um.

Outra que merece destaque é  Mina Harker, interpretada por Winona Ryder que consegue mostrar medo e deslumbramento ao mesmo tempo por aquela figura assustadora (isto sim é sinistro).

Só pra constar, o vilão desta aventura Crúcifer fez uma curta aparição no seriado The Flash, pois Breacher (Danny Trejo) pai da Cigana (Jessica Camacho) é seu arqui-inimigo.

Bom, tenho que dar o braço a torcer por causa da reunião desta dupla fantástica John Byrne e Chris Claremont que nos anos 80 transformaram os X-Men num fenômeno de sucesso mundial.

A Saga da Fênix (que fizeram uma péssima adaptação em X-Men 3) e Dias de Um Futuro Esquecido ainda são duas das minhas HQs preferidas no mundo dos gibis (sem esquecer ainda que temos outra lenda nesta edição o artista Jerry Ordway).

A aventura envolve o vampiro Crúcifer que há séculos atrás havia enfrentado a Rainha Hipólita fato que custou a vida de várias amazonas, mas elas conseguiram trancafia-lo no Tártaro.

Crúcifer habitou o décimo círculo do título e isto acabou me lembrando do livro A Divina Comédia, de Dante Aleghieri. No qual o poeta Virgílio desce ao Tártaro para recuperar a alma de sua amada.

Voltando, a intenção de Crúcifer é usar as crianças de Metrópolis para servirem de comida para seus mestres, mas não é qualquer tipo de criança (ele procura aquelas que possua algum tipo de superpoder).

Devido a este sumiço misterioso e repentino a LJA começa a investigar o sumiço destas crianças e neste processo de procura o Superman também some sem deixar pista alguma (o Azulão é vulnerável a magia e virou escravo de Crúcifer).

O roteiro me deixou intrigado, porque avança e retrocede no tempo de uma forma não linear para nos conectar com seus acontecimentos.

Gostei da inclusão da Patrulha do Destino, pois é uma equipe que a editora deixa jogada no limbo por tempo demais. Aqui temos uma nova formação, mas a melhor parte é que ainda continuaram com com Cliff Steele e a Mulher Elástica que são os meus preferidos.

A Patrulha do Destino fez uma participação no desenho dos Jovens Titãs como a primeira equipe em que Mutano atuou, a equipe original também esteve no desenho do Batman: Os Bravos e Destemidos e há algum tempo atrás foi retirada do limbo novamente na ótima história UDC: Legados.

Geralmente eles são mostrados como heróis trágicos e desajustados socialmente que perderam tudo que havia de importante em sua vida precisando recomeçar a duras penas (quando a editora quer consegue fazer algo de relevante sobre eles).

Voltando, O Décimo Círculo é uma aventura sinistra que somente o esforço em conjunto da Liga com a nova Patrulha do Destino conseguirá impedir o mundo de ser tomado pelas trevas. É uma história num estilo mais antigo que mantém o heroísmo e sacrifício dos personagens pelo bem maior, mas é isso que vale a pena ler.

Além da reunião histórica das lendas Chris Claremont, John Byrne e Jerry Ordway. A última cena desta aventura ficou engraçadíssima pelo simples fato de mostrar o Batman fazendo piada. E a cara do restante da Liga olhando abobalhados pro morcegão (é uma cena histórica e isto não tem preço).

Bom, só pra fechar a única coisa que ficou realmente muito estranha nesta HQ foi o aspecto da arte.  Se temos o crédito de ilustrador para John Byrne, porque o estilo de Jerry Ordway se sobressaiu durante toda a narrativa?

Se gostou deixe um comentário, mas se não gostou deixe um comentário também.


domingo, 13 de janeiro de 2019

Homem-Aranha no Aranhaverso




Atenção se você ainda não viu essa animação é melhor não ler esse post devido ao spoiler. No entanto se isso de forma alguma te atrapalha basta apenas conferir o texto abaixo.

Como curiosidade, esse negócio de Aranha verso já não é nenhuma novidade e se estiver afim de se aprofundar no assunto basta conferir esse artigo aqui.

Spider-Man: Into the Spider-Verse é uma animação produzido pela Columbia Pictures e Sony Pictures Animation em associação com a Marvel Entertainment.

Na trama, Miles Morales é um rapaz meio-porto-riquenho e meio-afro-americano que mora no Brooklyn.

Ele é fã do Homem-Aranha, no entanto seu pai desaprova as atitudes do herói.

Seus problemas começam quando entra na puberdade e precisa se adaptar a um novo colégio de elite para atender as expectativas de seus pais (a enfermeira Rio Morales e o policial Jefferson Davis).

Miles não queria ir pro colégio novo e tenta fugir de tudo com a ajuda de seu tio, Aaron que demonstra ter a mesma paixão por graffiti.

Inusitadamente, Morales entra no meio de um combate entre o Homem-Aranha e o Duende Verde.

Depois fica sabendo que o Rei do Crime planeja utilizar um acelerador de partículas para acessar universos paralelos a fim de procurar sua esposa e filho que haviam morrido num acidente de carro.

A situação só complica quando surgem alguns Homens-Aranha de diferentes lugares do Multiverso.

Peter Parker da Terra-616 (universo tradicional da editora), Homem-Aranha Noir (um detetive da década de 1930), Spider-Gwen (Gwen Stacy da Terra-65), Porco-Aranha (um desenho animado) e Peni Parker (uma adolescente japonesa do futuro que usa um traje biomecânico).

O que chama atenção nesta animação é o foco, pois sabemos que se trata da história do nosso querido Cabeça de Teia.

No entanto Parker é deixado de lado para dar enfase a Miles Morales, um personagem que surgiu no Universo Ultimate da Marvel Comics. Mais devido ao seu sucesso com os fãs entrou merecidamente para o tradicional.

O grande acerto dessa versão é mostrar uma animação que traz diversas referências a mitologia do Homem-Aranha (seja dos desenhos antigos ou até dos filmes live action).

Confesso que isso acabou despertando minha atenção profundamente sendo que há diversas informações sobre isso principalmente no início dela.

Seu grande trunfo é demonstrar a jornada em herói com a ascensão de Miles Morales para se tornar o Homem-Aranha de seu universo.

Homem-Aranha no Aranhaverso é muito divertido, pois nos conecta a uma revista em quadrinhos. Temos quadros de pensamentos, a coloração e os sons no estilo de onomatopeia.

É importante notar que o design de cada um dos personagens nos remete a diferentes tipos de animação.

Eu adorei a homenagem para Stan Lee que ficou fantástica, pois o Excelsior merece todo crédito ao ajudar a estabelecer esse universo que tanto gostamos.

Outro aspecto importantíssimo que ficou marcante pra mim foram os vilões havendo um destaque maior para o Rei do Crime e a maquiavélica da Doutora Octopus (Liv Octavius).

Não poderia esquecer que o ritmo de ação é alucinante (confesso que fiquei de queixo caído), alternando com momentos engraçadíssimos (e outros dramáticos também) e a maioria dos personagens conseguem aparecer na tela.

Essa animação é uma ótima pedida pra nós fãs antigos do Amigão da Vizinhança e para os mais recentes que vão se divertir bastante ao vê-lo.

Só pra constar, na cena pós-credito temos a apresentação do Homem-Aranha 2099.

Algo que deixa margem para uma continuação e eu espero já ansioso que tenha.

Até o próximo texto.