Tony
Stark é um empresário, cientista e milionário que afirma ser, “um homem a
frente de seu tempo”. Em visita ao Vietnã acionou acidentalmente uma armadilha acabou sobrevivendo a explosão, mas
estilhaços da bomba alojaram-se em seu peito.
Feito
prisioneiro, desenvolveu uma armadura que funcionava como suporte de vida e,
mais tarde para combater o crime.
De posse
deste exo-esqueleto Tony pode voar, disparar raios e ter superforça. Através
dos anos em paralelo ao avanço da
tecnologia sua armadura também evoluiu, pois hoje Stark pode estar conectado
com qualquer rede seja satélite, computadores ou celulares. Ele é tipo um
Howard Hughes das HQs.
Confesso que
odiei a Guerra Civil (2006/2007),na
história devido a um trágico desastre monumental feito por um grupo de pseudo
super- heróis. O governo americano impõe uma lei de registro para todos os
heróis.
Por mais que
a competência seja demonstrada no roteiro de Mark Millar e na bela arte Steve McNiven. A trama é muito extensa
tendo desdobramentos em várias outras publicações isto tornou nossa leitura
cansativa. Só acompanhei mesmo a série principal em sete edições com cenas
muito bem elaboradas e deixei as outras revistas de lado.
Então temos
a comunidade heroica dividida em duas: os que são a favor do registro,
liderados pelo Homem de Ferro. E temos a Resistência facção que
acha que o registro é uma opressão aos seus direitos cívicos, comandada
pelo Capitão América que acabou virando um renegado.
Guerra Civil concluiu com a ascensão de Tony
Stark e mostrou que Steve Rogers sempre luta por aquilo que acha certo fato que
culminou em sua trágica morte.
A volta do personagem ao topo se deu pela
ótima atuação de Robert Downey Jr.,
no longa cinematográfico, de 2008. E culminou no longa dos Vingadores (2012).
No filme
Tony age como herói apenas para saciar sua vaidade, pois foi traído em sua
empresa de fabricação de armas por Obadiah Stane. E após presenciar toda
destruição causada por sua ganância utiliza sua armadura para o bem maior.
O Homem de
Ferro pode até fazer um sucesso nas HQs, porém não era um herói conhecido pelo
grande público. O filme de Jon Fraveau
que atuou como o motorista Happy Hogan (fiel
braço direito do personagem nos quadrinhos) tem um roteiro consistente aonde
seus personagens transitam pela ação e humor deixando-nos á vontade para curtir
os efeitos especiais.
O sucesso da
franquia do Homem de Ferro também se deve
ao inegável carisma de Downey Jr., pois sua personificação quanto ao herói está
perfeita.
Downey Jr.
está para o Homem de Ferro assim como Chris Reeve para o Superman ambos
conseguem traduzir bem seus personagens.
Aliás Robert Downey Jr. elevou o status do Homem de Ferro para ícone pop.
Assim como
Tony salvou a vida de Downey Jr. sendo
este um dos raríssimos casos em que a vida
imita a arte.
Robert criou
uma personalidade ímpar em sua atuação nos apresentando um playboy, rico e
rebelde. Seu Stark é genial, irônico e
fanfarrão fazendo-nos apreciar seu personagem e até querermos ser como ele rodeado de belas
mulheres.
Houve uma
salvação para ambos, porque o ator não estava mais fazendo sucesso e o
personagem mesmo sendo da primeira linha da Marvel não consegue estar sempre no
topo como por exemplo: o Homem-Aranha.
A
interpretação de Downey Jr. lembra bastante a HQ “O Demônio na Garrafa”, publicada originalmente em Invincible Iron
Man #128, novembro de 1979. Um bon vivant que não funciona sem uma garrafa de
whisky na mão.
A luta de
Tony com o álcool é a coisa mais
marcante nesta história que já li em minha vida. Isso demonstra a inteligência
de Stan Lee em imprimir nos seus heróis da ficção diversos problemas reais. Aspectos do cotidiano aos
quais nós sempre iremos nos identificar e encontrar algo semelhante pelas ruas.
Nesta
inestimável história Stark descobriu que a agência governamental S.H.I.E.L.D.
estava agindo por baixo dos panos para adquirir parte do controle das
Indústrias Stark, garantindo assim o desenvolvimento de armas para a agência.
Em paralelo,
o magnata Justin Hammer contrata inúmeros super-vilões para atacar tanto Stark
quanto o Homem de Ferro. Em uma tacada final, Hammer assume o controle da
armadura do Homem de Ferro e força Stark a matar um diplomata em frente às
câmeras de TV de todo o mundo. Era o golpe que faltava para levar o herói para
o abismo sem fundo que foi o álcool.
A HQ, que teve a impressionante arte de John Romita
Jr., e mostrava um Stark amargurado, que se sentia abandonado por todos.
Embriagado, o playboy assume o manto do Vingador Dourado apenas para perceber o
quanto a bebida o estava atrapalhando. Porém, com a ajuda da namorada Bethany e do mordomo Jarvis, o herói recuperou as forças
para enfrentar o vício e os inimigos.
Tony Stark é convencido, arrogante e obtuso na
maioria das vezes. Apesar de já ser rico ainda ampliou sua fortuna tornado-se
um empresário do setor armamentista.
Stark
enriquece através da desgraça dos outros, pois a indústria bélica é alimentada
por vários motivos. Conflitos territoriais, conflitos religiosos, étnicos.
Alguns ocorrem mesmo por ignorância. Algumas guerras são em prol de mudanças
políticas.
É difícil explicar
ou até entender porque que existem guerras, mas elas estão aí para demonstrar
que nunca haverá um fim pra este ódio inerente a raça humana.
Durante a
Guerra Civil Tony ajuda a família de Peter
Parker e deu uma armadura para nosso herói (Aranha de Ferro). Peter virou um assistente pessoal dele em
agradecimento, mas teve que revelar sua identidade secreta em público. Fato que
causou uma reviravolta enorme na vida do aracnídeo deixando-a de pernas pro ar.
Tony
manipulou Parker desde o princípio, pois essa era sua verdadeira intenção. Na
verdade fiquei espantado em saber como engana as pessoas para conquistar seus
objetivos e passei a odiar o Homem de Ferro por isso.
Desde então eu não consigo mais achar o herói
interessante mesmo com todos os seus problemas
e histórias clássicas. Gosto da atuação de Robert Downey Jr. e nada
mais.
Fonte de
Pesquisa: Omelete e Herói X.