terça-feira, 29 de dezembro de 2015
O Malabarista de Cebolas - lágrimas muito mais que ardência...
Adorei o trabalho de O Malabarista de cebolas, de Igor Riant e Júlia Nunes . Os traços desta ultima é algo que admiro muito desde outros trabalhos. Limpos mas sem exageros. Distantes daquela melancólica tentativa de nos parecermos com os artistas norte-americanos e com isso poluímos nossas páginas de imagens e cores perturbadoras. E o roteiro de Igor é tão lindo quanto singelo. E tão nosso. Esta história é a nossa cara!
E é exatamente isso que venho tentando buscar em minhas propostas.
Espero que um dia a gente essa galera venha participar de uma entrevista conosco aqui no Além da Torre de Observação ou Avante Vingadores Zap!
Convite feito, aguardemos!
Para àqueles que desejam obter um exemplar, aqui vai alguns contatos para in box clique aqui embaixo em
Codorna Trepidante - Aqui nesta página tem muitos outros trabalhos desse pessoal.
ou:
Júlia Nunes.
domingo, 13 de dezembro de 2015
Avante vingadores zap ep. 03
Mais um episodio Avante Vingadores Zap!!!!
Dessa vez um episodio bem curtinho falamos sobre nossas impressões sobre o trailer do Capitão América guerra civil.
Dessa vez um episodio bem curtinho falamos sobre nossas impressões sobre o trailer do Capitão América guerra civil.
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sábado, 28 de novembro de 2015
Podcast: Avante Vingadores. Ep.2.
Neste segundo episódio do podcast Avante vingadores Zap!
Nossos heróis tentam concluir assuntos pendentes do ultimo episodio como sobre
“quem está vendo a série Arrow e o que está achando.”. Também passam a discutir
o ultimo filme do Quarteto Fantástico e Homem-formiga. Já que JC Anjos
finalmente assistiu.
Muitas coisas hilárias acontecem aqui com um mínimo de
roteiro. Vale apena ouvir.
Deixe seus comentários nesta página e também se quiser
participar por um dia da nossa mesa virtual de Avante Vingadores Zap é só
deixar seu numero de telefone expressando seu desejo.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Ciclone e Capitão Brasil… Encontro de Titãs!
Trata-se de
uma edição nacional escrita e desenhada por Antonio
Peres (vulgo Volpone) e colorida por Jorge
Araujo. Também temos o crédito do editor Lancelott.
Pra mim que
estou há muitos anos sem ler um gibi nacional é bastante estranho notar a
diferença absurdamente enorme da arte dos desenhistas americanos.
Então logo
de primeira não gostei tanto assim, mas acabei me acostumando. O que eu achei
interessante é a introdução quanto a origem dos personagens e aos colaboradores
desta edição.
Só pra
constar Ciclone possui incríveis
poderes climáticos que obviamente lembram a Tempestade dos X-Men
(e seu alterego chama-se Murilo Alberto de Souza).
Já o Capitão Brasil atende pelo nome de José
Carlos da Silva Brasil. Seus poderes incluem força, invulnerabilidade,
velocidade, reflexos e agilidade sobre-humanas e foram adquiridos através de um
ser extra-dimensional.
A trama
quase começou pelo confronto dos heróis, mas resolveu voltar um pouco no tempo.
É quando vemos o Dr. Adriano Volpone
que estava trabalhando na UFRJ, mas
por causa de cortes no orçamento o reitor cancelou suas verbas.
Lembrando
que Volpone é o artista da edição que de uma maneira bem legal participa desta
aventura, mas devido aos acontecimentos citados acima tem um ataque de fúria.
Ele é um geneticista muito inteligente, porém
vemos que seu estado mental já beira a loucura.
O herói
Cilcone também trabalha na universidade como pesquisador meteorológico algo que
ajuda na utilização dos seus poderes. Então, de repente todos ficam alarmados
com a presença de um dinossauro no campus (há até uma referência ao Godzilla).
Ao mesmo
tempo, o Capitão Brasil estava rumando pra universidade e logo tendo de agir
para deter aquele monstro. A situação começa piorar, porque Cilcone acha que o
Capitão era o causador de todo aquele problema.
Partindo
logo pro ataque sem ouvir explicação alguma e o Capitão que ficou puto da vida
também cai dentro.
Quando
descobriram que nenhum deles era culpado pela existência daquela aberração
(findaram suas diferenças e decidiram se aliar para deter o monstro).
Volpone
ficou mais do que aborrecido pelos heróis terem acabado com sua vingança, mas
em seu delírio de raiva prometeu continuar futuramente.
No final
Ciclone e Capitão Brasil resolveram se tornar aliados e mais a frente “parece” que teremos outra aventura para que atuem
juntos novamente.
O que me
deixou intrigado foi uma figura estranha em uma localidade distante no espaço
definida como Costela de Adão.
O nome do personagem não foi mostrado definido
apenas como Ele. No entanto lembrou
bastante o Monitor, Metron, dos Novos
Deuses e também o Vigia, da Marvel.
Já que sua
função esra catalogar a existência de heróis isso serviu pra mostrar que
“talvez” haja uma história tipo crossover
para ser mostrada.
Ciclone e
Capitão Brasil é uma aventura de apresentação dos personagens, mas o fato de
mostrar heróis que lutam pra depois se ajudarem. É um tema mais do que batido
nas história em quadrinhos.
Gostei
demais da coloração do Jolba, mas pra
mim a arte de Volpone precisa melhorar um pouco. Acho que deva dar mais atenção
na composição da anatomia humana, principalmente em relação ao corpo dos heróis
que ficou desproporcional em alguns momentos.
Fora isso
seus cenários e o enquadramento das páginas nos ajudam a viajar pela trama de
maneira primorosa.
A melhor
parte desta história é que acontece aqui no Rio
de Janeiro e vemos alguns lugares familiares.
Estou
ansioso querendo ler a continuação e espero que de fato haja uma melhora
significativa em sua arte.
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Podcast: Avante Vingadores programa 1
Um podcast ainda em fase embrionária. Acompanhe o que pode
resultar de uma conversa por Whatsapp entre amigos de infância amantes do mundo
da HQ e cultura pop em geral. Isso mesmo, um divertido programa onde o papo
corriqueiro convida todos nós à mesa virtual.
Neste primeiríssimo episódio, Alex Franco, Anderson Souza
“Black e” e JC Anjos ainda encontram-se questionando
uns aos outros sobre episódios de séries que previamente haviam combinado de
assistirem simultaneamente.
Um grande exemplo de que a distancia não impediu que amigos
de infância deixassem de falar daquilo que mais gostam. E mais, aproveitam as
novas tecnologias para compartilhar ao mundo suas afinidades.
Produzido por http://alemdatorredeobservacao.blogspot.com.br/
E Ibeji Cosmo Comics
Ouça enquanto você estiver fazendo outra atividade. como nos velhos tempos de rádio!
Clique aqui e ouça on line:
Agora, se você quiser baixar diretamente este programa, clique na imagem abaixo:
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Incorporação Mistério – 1963
A aventura “Desordem
no Edifício Mistério”, tem roteiro do consagrado Alan Moore, arte de Rich Veidt
e nanquim de Dave Gibbons.
Esse gibi
foi lançado em 1993 pela Image Comics e a parte interessante é que esta edição
se propõe a homenagear as histórias da Marvel
Comics nos anos 60.
É claro que
de uma maneira bastante óbvia o título já nos introduz a isso, porém há outros
elementos como: Afável Al Moore, Estrondoso Rick Veidt entre outros.
Outro fato
inegável é que a Incorporação Mistério é uma homenagem ao Quarteto Fantástico,
pois seu grupo foi baseado na primeira família.
Temos Homem de Cristal (Craig Crandall), Rainha de Neon (Jeannie Morrow), Garoto
Dínamo (Tommy Baker) e Planeta (Biff Baker).
Craig é o
líder do grupo e pode mudar seu corpo prara uma forma cristalina, Jeannie é
capaz de se transformar em vários tipos de gases, Tommy tem poderes elétricos e
seu irmão, Biff é membro com força descomunal da equipe.
Só pra
constar Crandall foi baseado no Reed, Morrow em Sue, Tommy no Tocha e Biff no
Coisa.
A trama já
começa com um ser invadindo as intalações do grupo, mas tudo não passava de um
teste de segurança.
E logo voltamos
ao passado, pois Jeannie relembra a origem da Incorporação Mistério quando
foram numa missão espacial investigar um enorme asteróide que estava próximo a
órbita terrestre.
Ao descerem
por uma escadaria encontraram estátuas de seres alienígenas gigantes e sobre
suas mãos que emanavam luzes ganharam seus poderes.
Um acontecimento
interessante foi o fato de já terem uma revistinha sobre eles (um aspecto que
nos leva pro mundo real). Outra coisa relevante foi o fato de Jeannie reclamar
de não ser um membro importante da Incorporação só pelo fato de ser mulher.
Se não me falha
a memória, a Mulher Invisível também teve esse mesmo problema há alguns anos
atrás.
A situação começa a ficar estranha quando a
Rainha de Neon detecta um intruso andando pra trás. Ela tenta detê-lo, mas não
consegue tornando-o mais forte e aciona o restante da Mistério.
Quando estão
em sua busca Craig, Jeannie e Biff sãpo atacados pelos dispositivos de
segurança do prédio, mas o que eles não sabem é que o Garoto Dínamo foi
captturado pelo estranho invasor.
Ao descobrirem
isso o restante da Incorporação decide ir atrás de seu membro mais novo. E para
resgatá-lo precisam entrar na Máquina do Talvez, um dispositivo com o qual
podem viajar através da Terras Paralelas.
Infelizmente
a edição termina deixando esse “mistério” no ar, o que aconteceu ao Garoto Dínamo?
E aonde nossos heróis precisaram ir para
encontra-lo?
Incorporação
Mistério – 1963 é até uma edição inteligente, pois resgata diversos elementos
da Era de Prata dos quadrinhos.
Encontramos
ainda algumas referências ao filme clássico O Planeta Proibido, Liberace, o
pianista e também ao apresentador Jack Benny (tudo isso nos conectando a época da trama).
Nem preciso
comentar que o roteiro de Alan Moore ficou bom, mas está longe de ser um dos seus
melhores trabalhos.
Podemos
constatar que a arte detalhadíssima de Rich Veidt consegue nos ambientar na trama
de forma primorosa e também evoca o estilo da época em que a aventura se
desenrola.
Quando chegamos
ao final de Incorporação Mistério fica obviamente aquela vontade de saber como
se dará a continuação do que lemos.
Click aqui para acessar a HQ de Incorporação Mistério.
Dê sua opinião clicando nas opções objetivas abaixo ou fazendo um comentário mais detalhado nesta página. Será de grande importância para este blog.
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sábado, 14 de novembro de 2015
Action Comics - Superman, Pelo amanhã. Download.
Por Jim Lee e Brian Azzarello.
Click na imagem abaixo:
Leia resenha filosófica sobre esta maravilhosa HQ em Terra Zero.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Demolidor e Constantine: Justiças e injustiças para com os personagens da “segunda classe”.
Charlie Cox como Matt Murdock/Demolidor. é bonito mas (ainda bem) não é conhecido. |
Não vou escrever spoilers aqui,
apenas minhas impressões sobre estas duas séries. Vou começar pela que eu
assisti há poucos dias e, portanto está mais fresca em minha memória. Daredevil
(ou demolidor para os fãs desde a arte sequencial aqui no Brasil)
superou e muito o longa de 2003 (em que o personagem é interpretado pelo galã Ben Affleck).
O filme me pareceu bastante corrido. Havia uma pressa para que os ventos devessem ocorrer logo diante da possibilidade de não haver uma sequencia como de fato foi. O que por si só justifica e fica claro que personagens com menos apelo que Homem-Aranha, por exemplo, merecem que suas histórias sejam mais longas, contadas sem pressa para que o publico que nunca leu quadrinhos antes, possa conhecê-los melhor. Nessa perspectiva, séries como Daredevil e Constantine foram bem sucedidas e o fato da segunda ter sua franquia cancelada não justifica aqui dizer que foi um fracasso. Pois vou explica já, já.
O filme me pareceu bastante corrido. Havia uma pressa para que os ventos devessem ocorrer logo diante da possibilidade de não haver uma sequencia como de fato foi. O que por si só justifica e fica claro que personagens com menos apelo que Homem-Aranha, por exemplo, merecem que suas histórias sejam mais longas, contadas sem pressa para que o publico que nunca leu quadrinhos antes, possa conhecê-los melhor. Nessa perspectiva, séries como Daredevil e Constantine foram bem sucedidas e o fato da segunda ter sua franquia cancelada não justifica aqui dizer que foi um fracasso. Pois vou explica já, já.
Mas falando ainda do
Homem-sem-medo (Demolidor interpretado por Charlie Cox. O Owen Sleater na
segunda e terceira temporada de Boardwalk Empire. Outra série
televisiva que trata do período da lei seca nos EUA), a série não deixa a
desejar em nada do personagem dos quadrinhos. Não somente ele, mas com todos os
outros personagens da trama. A começar pelo personagem titulo, podemos ver ali
toda sua conflituosa relação religiosa. O sentimento de mea culpa por ter perdido o pai e questionando-se ao padre na paróquia sobre
ter sido punido por deus ao ter recebido o demônio que está dentro dele (Devil
no inglês também pode ser entendido como Mal). Sua raiva contida em ambígua relação
em não ter que matar seus oponentes; assim como os coadjuvantes não menos complexos como o repórter
atormentado e outsider atemporal Ben Urich (Vondie Curtis-Hall. Extremamente
competente no papel) e o próprio Wilson Fisk (Vincent D'Onofrio cuja
versatilidade em aderir a diferentes papeis lhe rendeu a alcunha de The Chameleon, "O Camaleão" )
sua voz estrondosa nos faz confirmar como de fato imaginávamos a do encarnado Rei
do Crime das histórias clássicas do gibi. Lobo em pele de cordeiro, sua carinha
de bebê carente quando não tomado por momentos de fúria que resultam em brutais
assassinatos, chega até mesmo a me conquistar e Vanessa que o diga (Uma personagem
segura bem interpretada pela excelente atriz israelense Ayelet Zurer ).
Por si só o personagem Wilson “Rei
do Crime” Fisk já nos fascina. Vemos que o conceito de sadismo gratuito do mal
ficou para trás e este personagem em particular nos mostra uma infância perturbada
cujos tão chamados valores familiares foram bem diferentes da de Mattew
(ou simplesmente Matt) Murdock (alter ego do Demolidor) apesar das dificuldades
bastante parecidas. Como disse acima, apesar da frieza e do controle absoluto
de suas ações percebemos extremos de descontroles emocionais quando os eventos
são associados ao passado.
Wilson "Rei do Crime" Fisk. Interpretação camaleônica e passado atormentado como o do seu antagônico Matt "demolidor" Murdock. |
Falemos agora sobre Constantine.
Outra franquia que superou o longa de 2005. Aqui a série por sua vez foi
cancelada. Mas será que de fato ela não nos trouxe nada de diferente? Ah, sim,
deve ser porque ela provavelmente seria uma cópia mal feita de Supernatural (aqui no Brasil, Sobrenatural,
exibida pela primeira vez na Tv aberta SBT). Pura e simplesmente isso? Não creio.
Porque primeiramente o que se deu foi ao contrário. Foi a série Supernatural
que de fato chupou os conceitos de Hellblazer (série HQ que fazia parte
do selo Vertigo lançada pela DC Comics desde os anos 1980 onde
sua primeira aparição foi na revista Swamp Thing#37 em junho de 1985 catapultado pelo literalmente
mago da HQ Allan More) esta série ao longa da sua história foi escrita e desenhada
por caras como Jamie Delano, Grant Morrison, Garth Ennis e nada mais nada
menos que o mestre dos sonhos Neil Gaiman (um time digno de
seleção brasileira de 70) O que esses caras fizeram foi nos trazer à luz o mago
enxerido John Constantine e então todo aquele tabu sobre magia negra
onde somente alguns “iniciados” que mais queriam era comer garotinhas em seus “sabbath’s”
de fundo de cemitério ou festinhas góticas foi parar nos comics acessível à todo mundo. E o melhor: ninguém precisava morrer
por isso, fazer um pentagrama no chão, invocar o demônio ou ter sua igreja
queimada.
Se você chegou até aqui, responda nossa enquete ao lado sobre o tema abordado aqui.
Não foi dessa vez que a mediocridade do politicamente correto liberou Constantine daquilo que ele é mais peculiar: o tabagismo incurável! |
Mas o que aconteceu com a série,
décadas depois de ser lançada, é o fato de que os dois carinhas bonitinhos de
Supernatural já faziam sucesso a várias temporadas e ninguém dava a mínima para
um cara de cachaceiro e sotaque britânico arrastado (e não se enganem. O
personagem da HQ é assim mesmo). Sem contar também que um tal Keanu Reeves com sua carinha de anjinho
sofrido e péssimo roteiro hollywoodiano já tinham feio o estrago nas telas grandes.
Mas quanto a tela pequena. A série
sim mandou bem com ótima atuação do ator Matt Ryan quanto ao seu personagem
titulo. Seria inimaginável um ator perfeito para interpretar Constantine. Por
quê? Para interpretar um personagem tão canastrão quanto o mago britânico seria
preciso o ator ser tão canastrão quanto. E não estou aqui depreciando o
trabalho de Ryan. Acho bem melhor os atores canastrões que àqueles que seguem
religiosamente o roteiro como uma cartilha. Amo caras como Brando, Al Pacino e tantos outros desse
naipe cuja história mostrou a genialidade jogando este termo às margens de interpretações sobre ser algo bom ou negativo.
Voltando
a série, fico a imaginar como seria o arco de história de Hábitos perigosos (Garth Ennis. Maioresdetalhes clique aqui). Foi este o meu primeiro arco que
me levou a conhecer o bruxo e que me fascinou de cara.
Ah, sim, outra coisa que eu
colocaria como ponto negativo em Constantine. Por se tratar de produção norte-americana
como todo o seu moralismo politicamente coreto e afetado vemos mais uma vez (a
exemplo do longa metragem acima comparado) um tabagismo velado do personagem. O
tempo todo vemos alusão disso quando este(John Constantine) porta um isqueiro e
somente fuma muito pontualmente. Pura babaquice orotdoxa americanizada que hipocritamente
nos mostra o fascinante mundo da magia negra (embora ainda um pouco alegórica),
mas não consegue superar estes pormenores tabus e interdições.
Para finalizar estas séries, com sequencia ou não, já conquistaram seu espaço. Mesmo que não tenha sido de um grande publico mas e um publico fiel às HQs. Como eu por exemplo.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Robocop - Segunda Parte
Séries
Robocop:The TV Series foi
uma produção que obviamente procurou agradar tanto ao público infantil quanto
aos adolescentes, pois a violência que havia na franquia do herói foi bem
abrandada. A série acontece entre o filme original e sua continuação Robocop 2,
indo ao ar em 1994.
Desta vez
chamaram o ator Richard Eden para dar vida ao Robocop e pra
ser sincero lembro que sua interpretação era bastante convincente. Sua parceira
era a detective Lisa Madigan (Yvette Nipar) que curtia
uma certa afeição pelo homem de lata.
Pra dizer a verdade
eu não achava graça nenhuma nesta versão, mas sinceramente a única personagem
que eu curtia demais era a lindíssima Diana Powers (Andrea
Roth), uma holograma que ajudava nosso herói em praticamente todos os
episódios.
E também
detestava aquela moleca Gadget (Sarah Campbell), mas se não me
engano acho que era uma pequena hacker muito inteligente.
Depois
tivemos Robocop: Prime Directives, uma série feita por uma
produtora canadense e composta por quatro episódios todos lançados, no ano
2000. Haviam se passado sete anos após o último filme de nosso herói
cibernético chegando ao ponto que já estava sendo esquecido.
Esta versão
tem uma temática sombria evocando em flashbacks o filme original da franquia do
herói e apresenta o ator Page Fletcher como Alex Murphy/Robocop.
HQs
O herói já
foi publicado por diversas editoras ao longo dos anos. A primeira aconteceu na
edição de Aventura & Ficção n° 8, foi a versão oficial do filme
lançada pela Marvel, em 1987.
Depois que Robocop 2 foi pra telona a Marvel
novamente publicou uma série de edições sobre nosso herói.
Dark
Horse, Avatar Press
e a Dynamite também estiveram publicando histórias que
ajudaram a dar longevidade ao mito.
A grande
novidade é que recentemente nosso Policial do Futuro voltou, pois a
editora Astral Comics lançou este ano uma minissérie de 4
edições do herói cibernético baseada na versão de José Padilha.
Robocop – 2014
O
diretor José Padilha fez questão de afirmar que não se trata
de um remake, mas sinceramente é muito difícil não pensar por este prisma (o
filme original é algo inacreditavelmente marcante em nossas vidas).
Pra dizer a
verdade usaram apenas a temática do Policial do Futuro como base e construíram
uma história absurdamente fantástica e de fundo realista. A música-tema nos
conecta a primeira versão e a trilha sonora ficou impactante.
O filme se
preocupa demais em nos ambientar com a condição de Alex Murphy (Joel
Kinnaman) ter se tornado meio homem, meio máquina.
Vemos o
aspecto humano de Alex sendo dissecado de forma minuciosa em diversos momentos.
Seja em sua vida particula, sentimentos, ações e isso nos conecta ao herói
(propondo-nos a pensar em como agiríamos nesta situação).
É justamente
isso que torna essa versão boa. Não vou dizer que o filme é memorável ou
surpreendente, pois eu estaria mentindo. Só que despertou mina atenção pela
questão levantada do uso de robôs em missões perigosas (uma realidade que está
“quase” acontecendo).
Esse Robocop
não é um filme de ação, pois acaba demonstrando que o pior inimigo do herói é
justamente o ser humano (afundando na corrupção do sistema em que vive).
O único
antagonista real que o policial ciborgue possui é Mattox (Jackie
Earle Haley), um perito em armamentos, da OMNICORP
(que despreza o herói, porque possivelmente porá seu trabalho em risco).
A
inexistência de um vilão como Clarence Boddicker deixou um vazio enorme nesta
parte. Pecando para que o telespectador tomasse aquele sentimento de querer
vingança unindo-se a aventura.
Joel Kinnaman
está muito convincente como Alex Murphy tendo que se adaptar a sua nova
condição, mas ficou estranha a substituição de Anne Lewis por Jack
Lewis (Michael Kenneth Williams) ela demonstrava aquela perspectiva
humana que nos conectava a narrativa.
Raymond
Sellars (Michael
Keaton) trata o Robocop apenas como um produto e pra mim se assemelha
demais com Tony Stark, um empresário que visa friamente concluir
suas intenções. Gary Oldman (Dennett Norton) esta excelente
oscilando entre cientista e ser humano.
Robocop
forçou a barra num sentimentalismo barato quanto a família de Murphy aceitar
numa boa sua transformação em robô. É difícil acreditar que ainda vão querer
por perto uma máquina que não apresenta nenhum calor humano (ela nunca terá
relações sexuais com ele ou “talvez”, quem sabe?).
Eu só não
entendi qual o papel de Samuel L. Jackson (Pat Novak)
com seu apresentador sensacionalista. Sua atuação como sempre é excepcional e
seu personagem nomeia Alex como Robocop, mas pra mim teria
funcionado melhor se estivesse de conluio com Sellars.
Ele age
manipulando as notícias para que o herói fosse aceito pela população, no
entanto parece estar jogado de forma gratuita no filme.
Aliás tanto
Oldman, quanto Keaton e Kinnaman estão convincentes com seus personagens, mas
sinceramente não consegui gostar do filme. Apesar de ser denso, conturbado e
muito realista dentro do que foi proposto (não senti aquele gosto de quero mais
no final).
O Robocop é
um personagem marcante, porque esse enredo de máquinas inteligentes com
sentimentos humanos vs ciborgues meio homem, meio máquina permeiam a imaginação
da humanidade há décadas.
A tecnologia
evoluiu e os efeitos especiais ficaram ótimos. E o que despertou minha atenção
é que ficou evidente que a mídia manipula as escolhas da população (além de um
grande contexto de imperialismo).
O filme
“talvez” não faça a cabeça da geração que viu o original, mas com certeza
agradará aos jovens (já que foi feito pensando nos acontecimentos da atualidade).
E pra fechar
será que haverá continuação? O final deixa margem pra uma sequência, mas vamos
esperar pra saber se vai rolar.
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sábado, 30 de maio de 2015
Robocop – Primeira Parte
Robocop –
O Policial do Futuro - 1987
O
Policial do Futuro é
um daqueles filmes que quem assistiu nunca mais conseguiu esquecer. Pra mim foi
marcante, porque tive a oportunidade de vê-lo no cinema. Naquela época eu usava
carteirinha de estudante e pagava meia (aproveitei pra assistir muitos outros
filmes).
É
praticamente impossível não gostar de Alex Murphy (Peter
Weller), um homem simples que adora sua família e trabalha como policial
honesto defendendo a cidade de Detroit. Então numa ocorrência de patrulha
Murphy e sua parceira Anne Lewis (Nancy Allen) intervém e
perseguem a gangue violenta de Clarence Boddicker (Kurtwood
Smith) os policiais são encurralados com diversos tiros rolando.
Infelizmente o terrível
bando tortura e mata impiedosamente Murphy sendo aonde temos o estopim para que
a vingança aconteça.
De pano de
fundo ainda temos Delta City, uma cidade futurista “utópica” que
será comandada pela megacorporação OCP (Omni Consumer Products), a corrupção
pela busca do poder dentro da própria empresa, a greve dos policiais por
um salário melhor e a implantação da máquina de combate ED-209 (que
mata friamente um membro do conselho numa demonstração).
Paul
Verhoeven nos
presenteou com um filme aonde há cenas absurdamente explicitas recheadas da
mais pura violência desde o assassinato de Alex Murphy até sua vingança
implacável com tiros na cabeça e regada com bastante sangue.
O projeto do
cientista Bob Morton (Miguel Ferrer) de criar um policial perfeito ganha
reforço com a chegada de Alex Murphy “quase sem vida” conectando sua mente e o
resto de seu corpo a componentes cibernéticos criando o … Robocop.
A parte
interessante eram suas quatro diretrizes básicas: servir ao povo, proteger
pessoas inocentes, defender a lei e a última não atacar um funcionário da OCP.
Quando
Murphy volta totalmente diferente num tipo mais máquina do que homem, Anne
Lewis, sua parceira surgiu como contra ponto de sua humanidade perdida.
Servindo como uma versão do esperto Grilo Falante, do Pinóquio
(algo que se perdeu na nova versão).
O filme
ainda se destaca pela presença do prepotente Dick Jones (Ronny
Cox), um ambicioso executivo que deseja controlar toda a cidade e decide a
qualquer custo tomar o lugar do “Velho”, presidente da OCP (Dan O’Herlihy).
E também me
lembro do cruel Clarence Boddicker que mata friamente policiais tornando-se o
principal antagonista do nosso herói ciborgue.
Robocop
– O Policial do Futuro é um filme de ação incrível que consegue
misturar um estado fascista, crime, violência, corrupção e se prestarmos
bastante atenção os efeitos especiais que na época poderiam ser o máximo pros
dias atuais estão fraquíssimos de tão ruins, mas o roteiro sombrio aliado ao
ótimo nível de interpretação dos atores continua insuperável (recomendo pra
quem gosta e também pra quem nunca viu).
Continuações
O grande
sucesso da bilheteria rendeu continuações Robocop 2, de 1990. No
qual tivemos roteiro de Frank Miller. Desta vez a cidade
estava sendo infestada pela venda de uma nova droga, o Nuke.
Então a OCP
através da Dra. Juliette Faxx (Belinda Bauer) cria uma nova
versão do robô ED-209 que mais uma vez falha. A decisão é recriar o mesmo
processo que aconteceu com o Robocop (colocando o psicopata Caim dentro
da máquina).
Então temos a
mente deturpada de um assassino preso numa máquina de combate letal e quem
poderá nos defender? (quem respondeu Chapolin Colorado está
errado).
O filme é
ruim, as cenas dos efeitos especiais são intragáveis e só pra piorar a armadura
do herói ficou estranha num tipo azulado. Robocop 2 conseguiu distorcer tudo
que havia de empolgante e magnífico no primeiro.
Depois surgiu Robocop 3 que mudou de protagonista. O ator Peter
Weller pensou bem, caiu fora e deixou a franquia sendo substituído por Robert
J. Burque. Infelizmente Frank Miller teve a audácia de voltar
novamente ao projeto (acho que foi ele que conseguiu naufragar a franquia de
tão pé frio).
Desta vez a
OCP que entrou em falência havia sido comprada pela empresa Kanemitsu, do
Japão. A intenção da multinacional é transformar os bairros num novo
empreendimento e expulsam os moradores para que possam começar a reconstrução.
É criada a
Rehab, uma força policial que de forma truculenta que desapropia os moradores
de suas casas. Então os moradores que defendem seus lares são vistos como
rebeldes (causando confrontos e nosso herói toma partido da população).
Num destes
confrontos contra a Rehab o comandante mata friamente a policial Lewis e o
Robocop assume de vez a causa do povo. Pra piorar a empresa japonesa envia o
androide Otomo (Bruce Locke) para enfrentar e destruir nosso
herói.
O terceiro
consegue até ser um pouco melhor do que sua versão anterior, pois os efeitos
especiais ficaram mais “aceitáveis” (exceto pelo voo do herói de foguete).
E mesmo
assim não vale a pena ser visto faça por sua conta e risco.
Desenhos
Robocop: The Animated Series foi feita com base no primeiro filme da franquia do herói
cibernético (sendo o mais fiel possível ao que foi proposto nele). Como grande
diferença temos a presença de Clarence Boddiker e sua gangue como foragidos da
polícia (no filme original foram mortos pelo policial ciborgue).
E também a
presença do Dr. Tyler no lugar de Bob Morton, como criador do
Projeto Robocop e a substituição dos revolveres por lasers (transformando as
aventuras num ambiente de ficção científica). O desenho foi produzido pelaMarvel
Productions e possui apenas 12 episódios que foram ao ar em 1988.
Robocop: Alpha Commando foi a segunda versão animada do personagem infelizmente
visando agradar o público infantil (ficou bem mais fraquinho indo para o tom de
comédia).
Desta vez
estamos no ano de 2030 com o herói sendo reativado após cinco anos fora do
campo de batalha. Sua missão é ajudar a Divisão Alpha, um grupo
federal de alta tecnologia lutando contra a DARC (Direção para
a anarquia, a vingança, e Chaos), uma outra organização terrorista altamente
avançada.
Deixaram a
policial Lewis de fora e temos apenas a presença do sargento Reed como
personagem que veio do filme. Pra piorar o Robocop tem como aparatos em sua
armadura um patins e também um paraquedas (é horrível!). Como curiosidade nesse
desenho nosso herói nunca tira seu capacete e foram produzidos 40 episódios que
foram ao ar em 1998.
Até o
próximo texto e fim da primeira parte.
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Minha maior definição é me manter constantemente indefinido...
sábado, 9 de maio de 2015
Superman e a Legião dos Super-Heróis
Lançada nas edições do Superman # 74 até 76, é uma aventura com roteiro do aclamado Geoff Johns e a incrível arte de Gary Frank.
Um fato
interessante é que Johns reintroduz o Superboy como inspiração pro surgimento da Legião. Mais ao invés da clássica versão da Era
de Prata vemos características do famoso seriado televisivo.
Bom, na trama
a Terra no séc. XXXI está um caos, pois a Liga
da Justiça da Terra deturpou o ideal do Superman.
A Liga da Justiça da Terra é formada pelos “rejeitados da Legião”, heróis que
não foram aprovados pra participar da equipe.
O Terráqueo, líder da LJT mudou
radicalmente a origem de Kal-El negando
sua herança alienígena (e afirmando que ele havia nascido em nosso planeta).
Disseminando
um ódio por toda raça alienígena do universo. Algo que poderá eclodir numa
guerra devastadora. A LJT conseguiu capturar alguns dos principais membros da
Legião como: Cósmico, Relâmpago, Satúrnia, Bloko, Violeta, Etérea entre outros.
Então, Kal é
convocado por Brainiac 5, mas ao
chegar em Metrópolis constata que o
sol ficou vermelho. Fato que priva o kriptoniano de seus poderes especiais transformando-o
num simples ser humano comum.
Pra piorar a
LSH não existe mais e seus poucos
membros remanescentes estão dispersos pelo universo.
Quando o
Super chega no futuro é auxiliado por Vésper,
Pulsar e Colossal. Eles não queriam envolver, Kal nesta situação, pois sua
presença sem poderes poria em risco tudo aquilo que havia sido criado para
consolidar o futuro no qual vivem.
Eles fogem
pra Collu, planeta natal de Brainiac 5. A fim de que ele possa revelar seu
plano, porque foi somente por causa de sua mensagem que o Azulão viajou pra lá.
Depois de
uma tremenda confusão causada pela Legião
dos Heróis Substitutos, do Polar. Descobrimos que Solar estava aprisionado numa máquina. Culpa do Terráqueo e por
causa disso o sol estava vermelho.
Superman
entra numa ofensiva direta contra o Terráqueo mesmo ele tendo praticamente
todos os poderes da Legião. Ele estava prestes a matar o Super, porém na hora
certa o sol volta a ficar amarelo (restituindo os poderes de Kal).
Finalmente o
Terráqueo é vencido enquanto sua Liga também foi derrotada. A parte mais
interessante nesta história é que mesmo sem poder algum o Azulão segue
enfrentando as adversidades e lutando pra manter seu ideal de vida.
No final há
um clima de nostalgia, pois Kal está em Smallville exatamente no mesmo lugar
que encontrou a LSH pela primeira vez.
Podemos
analisar também esta história pelo ódio e intolerância extrema que há na
humanidade atual seja por racismo, homofobia ou religião. Em pleno século XXI é
lamentável que ao invés de cuidarmos do nosso planeta estejamos destruindo-o e
a nós mesmos também.
Até o
próximo texto.
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Minha maior definição é me manter constantemente indefinido...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Injustiça – Deuses entre Nós
O Superman sempre
serviu de inspiração para retirarmos o melhor que há dentro do ser humano. Ou
seja um herói cujo propósito sirva pra nós agirmos tentando melhorar o mundo ao
nosso redor.
Nesta HQ temos uma “nova” perspectiva sobre o mito, porque
não é a primeira vez que o vejo agindo como um ditador. Pra mim não
é algo tão surpreendente assim, mas foi a melhor versão que já li.
Lembrando
que na série animada da década de 90, temos o episódio Admirável
Metrópolis Nova, no qual Lois devido a um experimento no Laboratórios Star
encontra uma realidade alternativa (aonde havia morrido).
Nesta Terra
Paralela o Azulão não chegou a tempo de deter uma explosão em seu carro e como
consequência de sua perda tomou as rédeas da cidade tornando-se num controlador
obsessivo (iludido pelas maquinações de Lex Luthor).
A melhor
coisa neste episódio é que depois que Kal descobriu estar sendo enganado
confrontou Lex que morreu quando tentava fugir. Então Lois quando voltou pra
nossa Terra resolveu pedir ao Super que se encontrassem sem ela precisar estar
sendo salva (sinal que o relacionamento deles estaria pra acontecer).
Bom, esta
edição surgiu inspirada no famoso jogo homônimo servindo como prequel do que
acontece nele (algo como os eventos anteriores que culminaram naquilo que
vemos).
Eu já vi o
game no youtube e achei seus gráficos maravilhosos, mas o roteiro de Tom Taylor
é complexo e muito claustrofóbico. Kal e Lois estavam curtindo sua vidinha nada
simples até que ela surgiu coma notícia que o Azulão seria papai.
Enchendo-o de
orgulho e felicidade por isso (de vez em quando dizem que o cara não pode ser
pai na outra colocam um descendente nos gibis, os roteiristas são ótimos em nos
deixarem malucos com isso).
A repórter
não é uma mulher comum e decidiu manter sua vida normalmente, mas uma dica no
cais renderia pra Lois e Jimmy uma matéria muito importante. Só que tudo não
passou de uma tramoia do Sr. C. que assassinou Jimmy Olsen e
sequestrou Lois.
Pra piorar o Palhaço
do Crime conseguiu misturar gás do medo com kriptonita e conseguiu
transformar o maior pesadelo do herói em realidade (o retorno do monstro
Apocalypse).
Agindo sob efeito do gás Superman “pensa” estar lutando contra seu
pior arqui-inimigo, mas infelizmente mata sua esposa e filho (sem saber).
A situação
ficou ainda mais catastrófica quando uma bomba atômica extermina com Metrópolis
e seus habitantes. Nunca vi algo deste tipo, porque a fúria do Azulão era tão
grande que assassinou o Coringa sem exitar (foi sinistro mais ele mereceu).
A intenção
do palhaço era justamente essa, pois estava cansado de perder pro Morcegóide
diversas vezes e resolveu mudar de oponente. Tudo começou apenas em como seria
destruir uma alma tão nobre quanto a do Super (e no final de tudo confessou que
foi tudo muito fácil, putz!).
Como se só
isso não bastasse o Homem do Amanhã começou uma cruzada contra
todas as nações exigindo um cessar fogo e caso isso não acontecesse ele mesmo
tomaria suas precauções.
Então os
heróis da LJA dividiram-se entre aqueles que seguiam o Homem de Aço e aquele
que estavam temerosos com suas intenções.
O herói
sempre combateu o crime e as invasões alienígenas nada mais do que isso, porém
quando enfrentou os governos do mundo.
O presidente americano se retrai e
procura o auxílio do único homem que “talvez” possa fazer frente ao
kriptoniano, quem disse Batman acertou em cheio.
Há quatro
momentos incríveis nesta HQ que servem pra deixar qualquer um de queixo caído.
No primeiro deles Clark joga na cara do Bruce sobre sua suposta relação de amor
e ódio com o Coringa responsabilizando-o por todas as mortes cometidas pelo
palhaço.
E
interpelando, porque Bruce não estava lá pra evitar o sumiço de Lois (a
conversa foi tão pesada que o Morcego chegou a esmurrar a cara do kriptoniano).
O segundo
aconteceu dentro do Asilo Arkham quando todos estavam com os
ânimos exaltados e Bruce perdeu seu filho mais amado (eu não consigo esquecer
os olhos dele sobressaltados sob a máscara, foi pesado!).
No terceiro
momento que chamou minha atenção foi com o Flash na Austrália
no momento em que Kal e Diana detém um rapaz que se tornou herói inspirado pela
Liga pra seguir a vida heroica.
A força que eles usaram foi tão grande que
arrebentaram com ele numa questão de segundos.
Foi uma
situação tão espantosa ver o Barry atormentado correndo apenas pra tentar
esquecer aquilo que presenciou (até o homem mais rápido do mundo ficou
impotente diante daquela situação).
E por último Aquaman decide
tomar uma iniciativa contra a superfície tentando mandar um recado pra todos os
lugares do mundo (tipo dizendo que no mar ele é o soberano). Em contrapartida o
Superman junto a outros heróis retira a cidade de Atlântida do
fundo do oceano e a coloca no meio do deserto.
Numa
verdadeira demonstração do que realmente poderá fazer a quem se opor a sua
vontade (Arthur até pede desculpa, mas Diana não leva o recado pro Azulão).
Só
pra fechar aqui tivemos mais uma vez que sem a Lois no caminho haverá uma
aproximação entre Diana e Kal. Ares até sugere isso e ela não descarta tal
hipótese (ela segue o Azulão fielmente sem hesitar).
O roteiro de Tom
Tayler é bem conduzido virando do avesso as relações de amizade que
eram concretas.
Aqui temos nitidamente uma versão da Guerra Civil,
da Marvel sem tirar nem por. Bruce e Kal dividem a Liga em facções que irão
culminar nos confrontos do famoso jogo.
A história
serve pra explicar o contexto no qual o game acontece, porém não gostei de
nenhum dos artistas que fizeram este trabalho (pra mim ficou uma colcha de retalhos
muito mal feita). Os editores poderiam ter pensado melhor neste aspecto fora
isso é uma ótima leitura com um desenvolvimento até mesmo imprevisível.
Infelizmente
a edição parece servir somente como caça níquel pro fãs do jogo e também para
aqueles leitores desavidados que não conhecem nada sobre o game (ou seja alguém
do tipo este humilde comentarista).
Injustiça
comprova que no final das contas Amanda Waller sempre estava
certa (me refiro ao seu ponto de vista no desenho da Liga).
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