Você, leitor, que vai se permitir a ler este texto, deve
começar desde já a separar o sentido da palavra “ Comics” do que vai ser
abordado aqui. Ao linkar na palavra em destaque digo que este sentido não
funciona mais nas editoras como DC
& Marvel. Portanto, tratarei
aqui de outros termos como puro e simplesmente HQs por exemplo. Caso dos nossos temas. Mas mesmo
se for o caso, HQs como Luluzinha, Turma da Mônica ou até mesmo os quadrinhos mais underground que abordam
temas mais engraçados, aqui são tratos com certa seriedade. Não que os
quadrinhos devam ser levados a sério o suficiente para serem aceitos por algum
clube massificador de capital cultural (como na verdade já é se tratando de
grandes empresas editorias incluindo aquelas cujos personagens abordados aqui),
mas também, não é o nosso caso levar tal Arte como arte kitsch. Efêmera.
Em outras palavras, as HQs no meu
entender não estão ligadas estritamente ao “cômico” no sentido de engraçado e
também não somente no sentido do mero entretenimento embora boa parte da
industria dos quadrinhos trabalham com objetivo capitalista. Mas creio que o principal
objetivo aqui é trabalhar personagens tão interessantes com o mesmo olhar que
enxerga-se os mitos clássicos, ou seja, com infinidade de possibilidades para que
se possa entender o mundo contemporâneo. Tentar entender a chave que são esses
mitos em nosso comportamento. Como, por exemplo, no artigo Não Atirem no Coringa da jornalista Eliane Brum que vai tratar justamente desta psicopatia social que
supostamente devido ao apelo midiático faz com que os mitos exerçam influência
em nossas ações.
Mas, ainda assim temos um público
destinado as HQs “Comics” da Walt Disney, que via de regra, se encaixa aos
personagens do cartunista (outra palavrinha passível de discussões, mas acho
que aqui se aproxima um pouco mais do Comics) Mauricio de Sousa (Turma da Mônica). De qualquer forma são classificações
difíceis e quase impossíveis de julgar e generalizar.
Bom até lá vou tratar de chamar o
belíssimo mundo das Artes gráficas (que aqui já é outro equívoco), Artes seqüências (um bom ponto de saída para pesquisa), etc; de simplesmente HQs. Enquanto isso aja discussão.
Para baixar: Will Eisner - quadrinhos e Arte Sequencial.
O PopArt desfavoreceu a recepção dos quadrinhos no solo carioca, onde receberam convenções kitch devido aos artistas, estes sim efêmeros, que o plagiaram.
ResponderExcluirOs quadrinhos - ou "komics", que tem efeito mais viral - têm maturidade suficiente para serem levados a sério, a exemplo as inúmeras adaptações cinematográficas, produtos de uma industria a qual tais efêmeros cedem as pregas d'alma para pertencer.
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ResponderExcluirObrigado por comentar no Além da torre expondo sua defesa ao sentido original da palavra Komics. É para isso que servem as discussões. Discordar, concordar ou/e acrescentando pontos.
Excluirtambém entendo teu ponto de vista. Do meu lado eu tento trazer para a atualidade uma nova ideia de pensarmos o sentido desta palavra. Será que ela tem o mesmo significado nos dias de hoje?
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