domingo, 14 de outubro de 2018

Capitã Marvel




Próximo filme do Universo Cinematográfico da Marvel traz uma personagem que há muito tempo atrás ficava jogada no segundo escalão da editora.

Quando a heroína surgiu foi pra rivalizar com a Mulher-Maravilha, mas Carol Danvers nem sempre conseguiu essa façanha.

Inicialmente, Carol era apenas uma coadjuvante nas aventuras do Capitão Marvel até que algum tempo depois mudaram seus status quo.

Devido a um acidente, Danvers recebeu os poderes do herói e ficou conhecida como Miss Marvel (usando um uniforme que lembrava o dele).

Décadas depois, Carol passou por diversas mudanças tipo mudar seu nome pra Binária, uma fase que teve que superar o alcoolismo e mais recentemente seu nome mudou pra Capitã Marvel.

Essa alteração aconteceu em 2012 período no qual a personagem ganhou um título próprio com histórias melhores que destacavam sua personalidade forte.

Não há como negar que isso aconteceu graças ao desenvolvimento de Scarlett Johansson como Viúva Negra na telona (fato deu uma enorme guinada na vidas heroínas dos quadrinhos).

Sua atuação abriu precedente pra adaptação dessas personagens (tanto que o filme da Mulher-Maravilha rendeu uma excelente bilheteria).

 Então, temos boatos de um filme solo da Viúva Negra, mas o assunto aqui é outro.

Fechando a Fase 3 do UCM o filme da Capitã Marvel vai estrear em 7 de março em nosso país.

 Na trama vinda dos gibis Carol Danvers (Brie Larson) é uma piloto da Força Área Americana que recebeu seus poderes de uma raça alienígena conhecida como Kree.

Ela se une ao Starforce, uma equipe militar de elite cujo comandante, Mar-Vell (Jude Law) torna-se seu mentor.

Quando Carol retorna pra casa confusa sobre sua identidade e também sobre seu passado é pega no meio de uma guerra intergalática entre Krees e Skrulls.

O aspecto mais importante dessa adaptação é que vem abordando a clássica edição dos anos 70 da guerra entre essas raças.

Só pra constar, os Skrulls, uma raça alienígena transmorfa que podem ser qualquer pessoa. E isso foi abordado durante a série animada animada dos Vingadores que ficou inesquecível diga-se de passagem.

A história acontece durante a década de 90 e eu pelo menos espero algumas músicas importantes desta época sendo mostradas durante sua execução.

 Nãso esquecendo que ainda teremos participação de outros personagens importantes na mitologia cinematográfica como Nick Fury (Samuel L. Jackson) e Phil Coulson (Clark Gregg).

O filme solo da heroína serve como importante elo de conexão com Vingadores 4, pois “especula-se” que a heroína por ser bastante poderosa servirá como trunfo na luta contra Thanos.

Bom, sinceramente estou ansioso pra saber o que acontecerá tanto no filme dela, quanto no dos Vingadores. Mais assim como todo o resto dos fãs terei que esperar pra ver no cinema.

Espero que tenham gostado.


domingo, 2 de setembro de 2018

Banner



É uma edição que foi apresentada em Marvel Aventura #3, em 2002.

Banner foi escrita por Brian Azzarello (100 Balas), tem arte do aclamado Richard Corben e cores do Studio F.

Quando lemos em algumas edições que o Hulk é um monstro torna-se algo difícil de entender. O cara é só mal compreendido, porém essa edição é uma prova cabal deste fato.

Ao ler essa história me lembrei do filme Hulk de Ang Lee, pois apresenta uma proposta semelhante.

Como todos sabemos, Bruce Banner é dono de um intelecto genial, mas o problema é sua raiva interiorizada.

Banner é um ser humano reprimido e sua ira acaba sendo liberada através do Incrível Hulk.

Na trama, o Grandão está sendo caçado pelo Dr. Leonard Samson que sob as ordens do General Ross precisa conter o Hulk.

Samson quer utilizar um arma especialmente projetada pro Grandão e recebe ajuda de tropas militares pra atingir seu objetivo.

Devo confessar que a destruição causada pelo Hulk é catastrófica com diversas pessoas sendo mortas e outras tantas ficando feridas.

O saldo disso tudo é cidades arrasadas, vidas perdidas e um ser humano atormentado com tanta calamidade. Desesperado, Bruce tenta retirar a própria vida, mas obviamente não consegue.

Vemos, Leonard tentando lutar contra o Hulk só que levou a pior e arranjou uma distração pra se safar.

A história é dividida em quatro partes e na conclusão temos uma conversa emblemática entre Samson e Bruce.

Banner é uma história psicológicamente pesada, pois demonstra o Hulk numa fúria avassaladora. O verdadeiro enfoque é a mente fragilizada de seu alter ego (que nomeia o título).

E isso demonstra o quanto é horrível carregar o fardo de ser Bruce Banner.

Só pra constar, outra história pertubadora é Hulk: O Útimo Titã que também recomendo a leitura.

Continuando, não há como negar que Brian Azzarello nos entrega uma aventura mangnífica repleta de nuances complicadas e capaz de mudar completamente nossa opinião sobre o Hulk.

A arte de Richard Corben está bem estranha se preocupando em ser disforme na apresentação do Golias Esmeralda.

Porém se conecta de forma perfeita com as cores do Studio F dando a carga dramática necessária para nos aprofundarmos na história.

Banner é uma edição que merece ser lida demonstrando uma versão do Hulk que você nunca conseguirá esquecer.

Até o próximo texto.



sábado, 25 de agosto de 2018

Tom e Jerry: Aventura com Jonny Quest



É uma desenho que o próprio título já se auto explica. Tom and Jerry: Spy Quest é uma animação crossover que une personagens da antiga Hanna-Barbera.

Na trama, a dupla de gato e rato mais famosa dos desenhos animados se tornam animais de estimação do laboratório do Doutor Quest.

O problema acontece quando o maléfico Doutor Zin, arqui-inimigo do pai de Jonny sequestra Benton e Race por causa do importante dispositivo Esfera Q.

Então, Jonny, Hadji, Tom e Jerry se empenham em salva-los. Confesso que não é uma história sensacional, mas sim inusitada juntando personagens que na verdade não tem nada haver.

No entanto, não há como negar que o desenho é muito divertido, justamente pela presença de Tom e Jerry com suas brigas e perseguições.

Quero destacar que quem rouba a cena é Jezebel Jade, uma antiga namorada de Bannon que numa participação rápida demonstra ser uma mulher extremamente sensual, corajosa e decidida.

Sua música é um dos melhores momentos desta animação e a parte interessante é que Jade está acompanhada pelo cãozinho Droopy (outro personagem das antigas).

Só pra constar, os capangas do Doutor Zin além de burros são muito engraçados.

Outro ponto alto são os dubladores que ficaram ótimos. Por exemplo Isaac Bardavid que interpreta o Dr. Zin. No passado emprestou sua voz pro vilão Esqueleto do He-Man, na década de 80.

Lembrei do Maurício Berger que dubla o Doutor Quest fez a voz do John Stewart no desenho da Liga da Justiça.

Sylvia Salustti que dubla Jezebel emprestou sua voz pra Adora/She-Ra, Lois Lane em Smallville, Vampira em X-Men: A Série Animada entre tantas outras personagens.

Me desculpem os outros profissionais, porém lembrei destes que ficaram marcados em minha lembrança.

 Pra fechar, Tom e Jerry: Aventura com Jonny Quest é uma animação que consegue nos entreter com diversas cenas de ação, misturadas num clima que junta ficção científica com espionagem.

Pra quem como eu cresceu assistindo aos desenhos da Hanna-Barbera vale apena sentar pra se deliciar com as confusões vistas em sua apresentação.

Fim por enquanto.




sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A Morte do Superman



Eu tinha escrito um texto comentando tanto a edição dos anos 90, quanto a versão de 2007.

O assunto já havia sido abordado na animação anterior que ficou muito boa, mas havia alguns pontos diferentes do gibi (e também foi abordado novamente no filme BVS).

Desde que fiquei sabendo desta nova adaptação a minha principal pergunta foi porquê faze-la?

Sem sombra de dúvidas é uma história importantíssima na mitologia do Azulão, mas sinceramente não deveria ser refeita.

A grande diferença é que essa versão está conectada ao atual universo animado da editora e nada mais do que isso.

Obviamente houve diversos momentos que nos lembram A Morte do Superman dos anos 90.

É claro que o final deixa margem pra uma continuação mais creio que só deverá ser produzida devido ao sucesso com o público.

Outras coisa que notei foi a presença do Star Labs que ficou popular graças ao seriado do The Fash e pros nostálgicos de plantão tipo esse humilde comentarista. Foi mostrada um pouco modificada a Sala de Justiça (que surgiu no antigo desenho Super Amigos).

Porém a mudança mais significativa aconteceu com a etnia de Cat Grant que era caucasiana e tornou-se afro-americana. Ela funciona como amiga e conselheira amorosa de Lois. Pra ser sincero adorei essa versão da personagem e gostaria que migrasse pros gibis.

Continuando, a parte chata é que para que houvesse uma conexão maior nossa com os acontecimentos há um enfoque na relação Clark/Lois (um chove não molha entediante).

Não vou negar que as cenas de combate entre Kal-El e o Apocalypse ficaram impactantes de tão perfeitas. Apocalypse é uma máquina de destruição brutal e vence facilmente os integrantes da Liga.

A LJA não desempenha grande função dentro da história servindo apenas de escada pra Kal.

Somente, Diana lhe deu um pouco de trabalho numa batalha memorável algo que nos leva diretamente a Máxima na referida edição (e algumas cenas que vimos em BvS).

Confesso que a morte do herói foi comovente demais, no entanto nem deu pra sentirmos pesar.

Já que no final da animação as cenas pós-créditos mostram seu retorno formando sua Fortaleza da Solidão e o surgimento de Aço, Superboy e o Superciborgue.

Esses personagens são apresentados durante a narrativa e depois suponho que cada um a sua maneira irá agir em Metrópolis.

Apesar da editora acertar com suas versões animadas demonstrando uma qualidade que supera seu Universo Estendido. Infelizmente, a duração da aventura é muito curta, pois quando estamos gostando do que está sendo mostrado simplesmente acaba.

Mesmo com tudo sendo explicado e a grande maioria dos fãs antigos conhecendo a Morte do Azulão.

Pra mim seria bem melhor que contassem outra história como “Superman: As Quatro Estações” que merecia ser adaptada.

Só pra piorar, do meu ponto de vista o final acaba estrangando tudo que vimos anteriormente. Então, como eu havia dito antes pra que fazer essa animação?

Gostaria que a próxima fosse melhor, pois essa adaptação sem exageros foi a pior animação de todas que assisti.

Espero que tenham gostado.



sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Venom



Sem sombra de dúvidas, Venom é um dos vilões mais populares nas revistas do Amigão da Vizinhança.

O personagem surgiu como um “uniforme” pro Cabeça de Teia durante a saga Guerras Secretas, em 1984.

Após uma batalha Peter pensou que havia conseguido costurar um uniforme novo. O aspecto importante é que ampliava sua força, mudava de aparência, lançava sua própria teia e se movia com sua força de vontade.

Mais pra piorar deixava o herói mais agressivo. Depois que descobriu que o “uniforme” fazia rondas noturnas enquanto estava dormindo.

Parker decidiu se livrar dele pedindo ajuda pra Reed Richards e acabou descobrindo que o som era seu ponto fraco.
Depois, o simbionte caiu sobre Eddie Brock, um jornalista que havia divulgado uma notícia falsa sobre o Devorador de Pecados no Clarim Diário e foi mandado embora.

O problema é que o Homem-Aranha havia derrotado o verdadeiro vilão demonstrando que a notícia de Brock era falsa. Eddie culpava o Cabeça de Teia por sua ruína e a união com o simbionte havia sido perfeita por causa disso.

Ambos tornaram-se, Venom cujo o maior objetivo era matar o Homem-Aranha.

Essa história foi mostrada na edição Homem-Aranha #105, da Editora Abril, em 1992.

Venom possui poderes semelhantes aos do Aracnídeo tipo: força, resistência, agilidade e reflexos fora do comum. Fora isso, consegue lançar teias orgânicas, um fator de cura acelerado e possui imunidade ao sentido de aranha de PP (algo que lhe causa diversos problemas).

Em, 1994 tivemos a excelente série animada do Cabeça de Teia que pra mim é uma das melhores versões do personagem em desenho.

Temos a inclusão do simbionte durante a primeira temporada no episódio "A Roupa Alienígena" dividido em três partes.

A grande diferença é que no desenho a origem do personagem foi modificada, pois o traje alienígena é trazido através de um ônibus espacial. Enquanto a versão dos gibis eu comentei quase no início do texto.

Depois em Espetacular Homem-Aranha (2008), vemos uma versão adolescente dos personagens principais Peter Parker, Gwen Stacy e Eddie Brock (eles são amigos).

 Eddie é assistente de laboratório do Doutor Connors. No passado, Brock e Gwen Stacy já foram namorados. Devido há alguns problemas como o sumiço do simbionte, Brock foi demitido após o sumiço do simbionte e depois acaba se tornando Venom.

Em, 2007, no terceiro filme do Homem-Aranha da franquia de Sam Raimi temos a origem do personagem igual a dos gibis. Nesta versão o ator Topher Grace interpretou Eddi Brock.

Ainda nos quadrinhos, o alienígena também teve como hospedeiros: Angelo Fortunado, Mac Gargan e Flash Thompson.

Como curiosidade existem duas mulheres que usaram o codinome She-Venom. A primeira foi Anne Weying que foi esposa de Brock. E Patricia Robertson, uma detetive foi a segunda.

O filme é dirigido por Ruben Fleischer, desenvolvido pela Sony fazendo parte do UCM da editora e será lançado em 4 de outubro deste ano.

Na trama, EddieBrock (Tom Hardy) é um jornalista que está investigando o Dr. Carlton Drake (Riz Ahmed), um cientista que realiza experimentos mortais com cobaias humanas.

Porém, ele acaba entrando em contato com um simbionte alienígena e torna-se Venom, uma criatura incontrolável que não consegue conter.

Lembrando que no filme ainda veremos Michelle Williams, Woody Harrelson, Jenny Slate e Reid Scott.

Devo confessar que o trailer ficou muito bom, mas devemos assistir ao filme todo para poder comentar melhor.

Até o próximo texto.



sábado, 28 de julho de 2018

Shazam


Durante muito tempo em nosso país o personagem foi conhecido como Capitão Marvel, mas não sei por qual motivo a Distinta Concorrente resolveu muda-lo.


Shazam é a palavra mágica que Billy Batson pronuncia para se transformar no herói adulto.

O Capitão Marvel é um dos personagens mais famosos da extinta Fawcett Comics, uma editora que na Era de Ouro lançou diversos outros personagens em gibis que vendiam bastante bem.

Devido ao Capitão ter similaridade com o Super-Homem da National Comics Publications (atual DC Comics) o processo judicial levou a Fawcett a falência e alguns anos depois a DC comprou os direitos de alguns personagens e o resto já virou história.

Shazam é dirigido e roteirizado por David F. Sandberg (Annabelle: A Criação do Mal).

Na trama, Billy (Asher Angel) é um moleque de 14 anos que recebeu de um mago o dom de se transformar num super-herói adulto. Simplesmente ao dizer uma palavra mágica torna-se Shazam (Zachary Levi).

Mesmo com sua forma adulta ainda há um garoto ali dentro e vemos Batson testando sua habilidades e aprendendo a controla-las para enfrentar o Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong).

No filme, ainda teremos: Djimou Hounsou (Mago Shazam), Jack Dylan Grazer (Freddy Freeman), Grace Fulton (Mary Bromfield), Ian Chen (Eugene Choi), Jovan Armand (Pedro Peña) e Faithe Herman (Darla Dudley).

Pelo trailer parece que teremos uma aventura bem divertida e repleta de ação algo que promete para deixar de vez aquele clima sombrio que havia nas produções cinematográficas da editora.

Infelizmente, ainda teremos que esperar um pouco, pois Shazam será lançado em 5 de abril de 2019.

Só pra fechar, Dwayne "The Rock" Johnson não irá participar deste filme. Porém seguem boatos na web que estrelá o spin-off, Adão Negro em seu próprio filme solo.

Espero que tenham gostado.


sábado, 21 de julho de 2018

X-Men Anual #6



Provas Finais tem roteiro de Jeff Parker e arte do brasileiro Roger Cruz.

 Trata-se da formação original  composta por: Scott, Jean, Warren, Bobby e McCoy.

X-Men Anual #6 foi lançada pela Panini Comics, em 2011. O gibi tem 148 páginas e reúne as edições X-Men: First Class Finals 1 a 4 e Uncanny X-Men: First Class Giant-Size 1.

Estamos no período de formatura dos heróis e presenciamos os treinamentos na Sala de Perigo.

Assim como também as primeiras batalhas contra Magneto, Diamante Vivo, Grotesko entre outros inimigos.

O problema a ser enfrentado é a mente da Garota Marvel, pois seus poderes evoluíram a níveis alarmantes.

Somente com a união de todos vai ser possível ajudar Jean. É uma  ótima história reunindo diversos momentos importantes dos primórdios do grupo (ficando melhor ainda pra quem conhece os X-Men de longa data).

É chover no molhado comentar que a arte de Roger Cruz está fantástica, principalmente por causa das cores de Val Staples que dão destaque pra todos os acontecimentos que vemos.

Dentro da edição ainda vemos as capas americanas de X-Men: First Class Finals com arte de Cruz (mostrando vários personagens da editora ao fundo).

Pouquíssimo tempo após sua formatura os heróis partem numa missão pra Ilha de Krakoa. Historicamente trata-se de uma das aventuras mais clássicas deles.

Na continuação, temos o período após Krakoa com Scott treinando uma nova equipe pra resgatar seus amigos.

Então, vemos as origens dos icônicos: Wolverine, Tempestade, Colossus, Noturno e Banshee.

O detalhe engraçado é que a origem do Logan foi a mais divertida de todas. Apresentada  em estilo de desenho animado misturando a concepção do Homem-Aranha (foi mordido por um carcaju radioativo).

E depois entra pra Agência de Espionagem SNIKT enfrentando suas piores inimigas a Organização Terrorista G.OS.T.O.S.A. Grupo Organizado de Supermodelos Totalmente Obsecadas pela Suprema Aniquilação.

Durante uma missão, Logan salva o Professor Xavier entrando pra segunda formação dos X-Men. 

Sem sombra de dúvidas foi a origem mias controversa, porém mais escrachada e divertida de todas.

No final há uma outra coisa meio louca, pois vemos uma lista de mutantes que foram rejeitados pra ingressar na equipe.

E o motivo é que todos eram estranhos demais da conta. A mutante Cuco, da Suíça liberava um pássaro que estava sempre na hora certa, as gêmeas YinYang, da Tailândia tinham o poder de fazer o ataque do inimigo se voltar contra ele mesmo (elas são siamesas e se odeiam).

Outros candidatos estranhos foram o Guarda-Roupa Vivo, Papagaio-do-Mar, Lábio Super Rígido todos com poderes tão loucos e  muito ridículos (só lendo mesmo pra entender).

Bom, X-Men Anual # 6 serve tanto pros fãs antigos, quanto pra quem conhece pouco sobre os heróis.

Na verdade essa aventura é uma rara oportunidade de mostrar a equipe antes das histórias consagradas, pois acaba servindo como ponte entre elas.

Fico por aqui.





sábado, 14 de julho de 2018

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas



Antes de comentar sobre o filme é preciso saber de onde surgiram os personagens.

Valérian é uma história em quadrinhos franco-belga que mistura space opera e ficção científica foi criado por Pierre Christin (roteiro) e Jean-Claude Mézières (desenhos).

A série mostra as aventuras de Valérian, um agente espaço-temporal e sua parceira, Laureline que viajam pelo universo e pelo espaço e tempo.

Valérian segue o tipo de herói clássico, forte, bondoso que sempre segue as ordens de seus superiores. Mesmo que lá no fundo saiba que nem sempre é a coisa certa a fazer.

Em contrapartida, Laureline combina inteligência, determinação, independência e sex-appeal.

Sua primeira aparição foi na edição 420 da revista Pilote em 9 de novembro de 1967.

A revista é famosa por também ter publicado Asterix, Tenente Blueberry, Lucky Luke entre vários outros.

Quando os personagens fizeram 40 anos de existência as edições tiveram como título Valérian et Laurine.

Valérian et Laureline além de ser uma das séries francesas mais antigas do país, também é considerada um marco na banda desenhada européia e da cultura pop.

Influenciando outros meios de comunicação, pois vemos vestígios de seus conceitos em histórias ilustres como Star Wars que teve uma fortíssima influência e também O Quinto Elemento, pois Luc Besson confessou que gostava da banda desenhada.

Ao longo dos anos os quadrinhos dos personagens já foram traduzidos pra diversos idiomas entre os quais posso citar: inglês, alemão, holândes, dinamarquês, sueco, finlândes, espanhol, português, italiano, sérvio, turco, chinês, polonês e etc.


TimeJam: Valérian & Laureline tem uma série animada que foi lançada em 2007.

Nessa versão os personagens divergem pouco do original do qual foram inspirados. O desenho está ambientado num futuro um pouco utópico, no qual a viagem no tempo é possível. E acompanhamos os agentes espaço-temporais que protegem o tempo e o espaço dos paradoxos relacionados à essa viagem.

A versão foi inspirada pelo estilo anime tendo um total de 40 episódios, com 25 minutos de duração cada e terminando em 2008.

Em 2017, tivemos Valerian e a Cidade dos Mil Planetas que foi dirigido por Luc Besson.

O diretor é um antigo conhecido nosso que possui em sua filmografia: O Quinto Elemento, Lucy, O Profissional, Nikita: Criada para Matar, Joana D’Arc entre vários outros.

 O filme foi inspirado pelo sexto álbum da série L'Ambassadeur des ombres, publicado em 1975.

Na edição, Valérian e Laureline estão encarregadas de escoltar o embaixador da Terra em Central Point, uma estação espacial que reúne todas as civilizações presentes no universo. 

Após sua chegada em Central Point, o embaixador é sequestrado com Valerian. E Laureline vai procurá-los no labirinto que forma o Ponto Central.

Estamos em 2740, Valérian (Dane DeHaan) e Laureline (Cara Delevigne) são dois agentes espaço-temporais. A dupla usa a nave batizada carinhosamente de Alex pra realizar suas missões que são impostas pelo Governo dos Territórios Humanos.

A humanidade progrediu, evoluiu e colonizou o espaço e a estação espacial Alpha abriga milhoes de seres dos mais diversos cantos da galáxia. Só pra constar, há cerca de 8000 espécies trocando conhecimento, tecnologia e experiências no local.

O problema acontece quando o Comandante Arün Filitt (Clive Owen) é sequestrado por uma raça estranha e a dupla precisa a todo custo salva-lo.

Bom, pra ser sincero a história começa lenta preferindo nos ambientar com os personagens, mas depois se transforma numa aventura de ação frenética.

Além da tecnologia, pois obviamente estamos no futuro. Outra coisa que gostei demais foi a nave da dupla carinhosamente chamada de Alex (ela possui A.I. e conversa com seus tripulantes).

Mais quem rouba a cena são os alienígenas Shingouz que detem informações, mas que adoram levar vantagens pra quem quer obte-las.

Não poderia deixar de comentar sobre Rihanna a cantora tem uma participação super caliente e emocionante também.

Fora isso sabe aquele filme que no início você não dá nada mais quando assiste fica bobo com tanta coisa maravilhosa? (esse é um ótimo exemplo disso).

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é um filme divertido com diálogos inteligentes, irônicos e sarcásticos.

Alguns podem até reclamar que lembra bastante Avatar de James Cameron, no entanto não leve isso em consideração e assistia. Eu afirmo que não irá se arrepender de te-lo visto.

Espero que tenham gostado.

domingo, 17 de junho de 2018

A Boa Sorte de Solano Dominguez



É uma excelente edição lançada pela Editora Desiderata, em 2007.

A Boa Sorte de Solano Dominguez tem roteiro de Wander Antunes e arte de MozartCouto, um consagrado desenhista brasileiro.

A trama acontece na cidade de Havana, Cuba e historicamente no período em que Fulgêncio Batista comandava a ilha (1953).

Logo no início, Solano está “inconsolável” devido a perda de sua esposa. Não é pelo sentimentalismo, mas por causa da grana que está devendo.

Já que através dela que era prostituta tirava sua subexistencia e gastava demais em bebida e principalmente nos jogos.

A situação estava piorando, pois Sandoval, um dos homens pra quem estava devendo veio lhe cobrar seu dinheiro (ele levou uma surra pra aprender que deveria saldar a tal dívida).

Desesperado e no fundo do poço eis que surge um milagre.

Lolita Dominguez, sua filha que estava estudando num colégio de freiras voltou pra casa. A garota foi a solução instantânea pros seus piores problemas (sua beleza era tão impressionante que superava a da própria mãe).

Solano queria usá-la pra seus interesses escusos e se valeu do amigo Valentin pra tornar-se a garota mais fogosa. O rapaz era um tipo de Don Juan que conquistava várias mulheres e muito famoso por causa disso.

Então, Solano planejou leiloar a virgindade da garota e todos os dias caminhava com sua filha fazendo com que todos os homens ficassem babando por ela.

Tal fato desencadeou um interesse geral pra saber quem seria o felizardo desse acontecimento. Obviamente temos outras situações durante essa aventura só que não vou comentar pra não estragar a surpresa de quem for ler.

É chover no molhado comentar que é uma história envolvente. Seja pelo roteiro adulto de Wander Antunes, pois seus personagens são de uma realidade palpável que parece estarmos vivenciando as situações ao lado deles.

Seja pela arte de Mozart Couto, porque apesar da edição ter um ótimo acabamento está em preto e branco. Pra mim retira um pouco do peso que teria se fosse colorida (o artista já fez incontáveis trabalhos ao longo dos anos).

Outro detalhe interessante é que Solano me lembrou o Vadinho de Dona Flor e Seus Dois Maridos, um livro do escritor Jorge Amado, publicado em 1966.

A obra é um dos maiores clássicos da literatura brasileira e já foi adaptado algumas vezes tanto pro cinema, quanto pra telinha (e teatro também).

 Sua primeira e mais famosa versão foi protagonizada por Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça e dirigida por Bruno Barreto em 1976.

No filme, estamos em Salvador na década de 40. Dona Flor (Sônia Braga) é uma professora de culinária casada com Vadinho (José Wilker) que gostava bebida e jogatina que acaba morrendo após tanto farrear.

Um tempo depois a viúva casou-se com o Dr. Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um pacato farmacêutico. Só que mesmo após sua ida pro além, Vadinho em espírito continua visitando sua esposa (e Dona Flor fica dividida entre ambos os homens).

Essa adaptação teve um publico recorde com mais de 10 milhões de pessoas na época. Levando 34 anos pra perder essa marca, pois Tropa de Elite 2 conseguiu supera-lo.

Anos depois tivemos a minissérie estrelada por Giulia Gam, Edson Celulari e Marco Nanini, em 1998.

Dirigida por Mauro Mendonça Filho é uma produção caprichada que demonstra de forma marcante o modo de viver e o estilo da população baiana.

No ano passado tivemos a última adaptação na telona dirigida por Pedro Vasconcelos e protagonizada por Juliana Paes, Marcelo Faria e Leandro Hassum.

E só pra fechar, a ediçao ainda demonstra uma enorme influência de Carlos Zéfiro, um famoso desenhista erótico que fez alegria das pessoas na época da ditadura em nosso país.

Particularmente afirmo que a qualidade demonstrada nessa história merecia uma continuação apenas pra sabermos o que Lolita Dominguez iria aprontar.

Fico por aqui.


sábado, 2 de junho de 2018

Transformers Primazia Download



A série da Netflix Brinquedos que marcaram época mexeram com minha memória afetiva a ponto  me fazer ler a série HQ Transformers Primazia à ponto de deixar disponível aqui para download.
Os transformes, em essência, nasceram da estranha relação pós-guerra entre EUA e Japão. Apropriação cultural ou natural hibridização de duas nações que até pouco tempo tiveram o desfecho mais trágico ao cair de panos de uma guerra subjugando a nação nipônica? Assistam o ep.02 da segunda temporada da serie da Netflix acimas mencionada e tirem suas conclusões.
Mas voltando as HQs Primazia uma pena que não deu para saber quem escreveu o arco de histórias e saber quem é o excelente desenhista dos traços arrojados de gráficos imponentes nesta série. Aceito informações complementares.
Por outro lado, foi bom Saber que a Marvel Comics foi quem criou toda a história adaptada dos robôs japoneses para a realidade norte americana.

link para download no final desta página.




















 Download Aqui!!!!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2018



Justiça Jovem: Invasão

Afirmo que aqueles que não tiverem assistido a segunda temporada da série animada não leia o texto (por causa de spoiler).

Depois não diga que avisei e fica por sua conta e risco.

Esta série animada foi criada por Brandon Vietti e Greg Weisman pro Cartoon Network  (sendo lançada em 2011).

Suas aventuras acontecem na Terra-16, provavelmente um universo fictício da editora aonde os super-heróis são um fenômeno recente.

Durante a primeira temporada acompanhamos as aventuras de Robin (Dick Grayson), Kid Flash (Wally West) e Aqualad (Kalduran).

No seu tão aguardado dia de formatura os ajudantes são levados até a Sala de Justiça (local que surgiu no antigo desenho dos Super Amigos).

Mais o que era pra ser uma grande celebração tornou-se decepção, pois Ricardito (Roy Harper) contou que a Sala era somente enganação. Já que os integrantes da Liga se reuniam realmente num satélite há vários quilômetros dali.

Deixando os garotos aborrecidos e indo atrás de suas próprias missões. Nisso ajudaram o Superboy e formaram a Justiça Jovem. Uma equipe que realizava operações secretas provando que futuramente poderiam ocupar seu lugar na LJA.

Apesar de sabermos que a Liga existe o desenho sempre destaca os ajudantes, seus problemas, traumas e conquistas.

Bom, várias coisas aconteceram durante  essa temporada, porém não é sobre ela que se trata esse texto.

Na segunda temporada conhecida como Invasão tivemos outras aventuras emocionantes de tirar o fôlego e deixar maluco qualquer fã dos personagens.

Na trama haviam se passado cinco anos fato que deu precedente pra diversas mudanças.

A primeira que notei é que Dick adotou o codinome Asa Noturna e deixou pra Tim Drake o traje de pássaro vermelho.

Outro destaque importante é o acréscimo de novos integrantes na equipe tipo: Moça-Maravilha (Cassie Sandsmark), Lagrano, Foguete, Zatanna, Mutano e até o Impulso.

A principal linha narrativa foca na raça alienígena Reach ou a Expansão que inicialmente parecia boazinha, mas que na verdade queria conquistar nosso planeta.

Esses aliens recebiam auxílio da Luz, uma organização criminosa secreta composta pelos maiores vilões do UDC. Entre os quais destaco: Vandal Savage, Lex Luthor e Ra’s Al Ghul.

A Luz manipulava as situações envolvendo tantos heróis da Liga, quanto da Justiça Jovem.

O aspecto mais empolgante da segunda temporada pra mim foi terem arranjado uma turbinada na história do Besouro Azul 3 (Jamie Reyes) que havia se tornado um traidor, no entanto estava sendo mentalmente controlado.

O escaravelho em suas costas era tipo um batedor dos Reach pra que tivessem um agente no planeta a ser conquistado. Junto a ele havia o Besouro Negro assustador de tão ruim e o Besouro Verde que era marciano (não confundir com esse herói).

Como se apenas tudo isso não bastasse houve uma grande traição de Kaldur que assassinou Ártemis pra provar sua lealdade ao Arraia Negra que é seu pai.

Podemos notar que a Invasão do título foi a trama principal desta temporada, mas conseguiram desenvolver subtramas que na verdade tinham relevância em tudo que estávamos assistindo.

Como a relação conturbada entre Ártemis e seu pai o Mestre dos Esportes, a vida de Billy Batson como Capitão Marvel, Impulso vindo de um futuro apocalíptico causado pelos aliens, homenagens com versões adolescentes pros heróis Chefe Apache, Samurai e El Dorado que surgiram no antigo desenho Super Amigos e até a presença crucial de Adam Strange em momentos importantíssimos.

Além disso eu quase ia me esquecendo de G. Gordon Godfrey, um repórter chato pra caçamba que detona os heróis na telinha (sempre deixando a opinião pública contra eles).

Lembrando que o personagem fazia o mesmo na clássica aventura Lendas.

Há outros assuntos que não vou ficar me estendendo senão o texto ficará enorme.

Li na web que haverá uma terceira temporada do desenho e foi por causa disso que fiz o texto.

Espero que consigam manter a mesma qualidade que demonstraram na segunda temporada, pois virei fã de carteirinha assinada de Justiça Jovem por causa dela.

Fico por aqui.